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Chefe de ajuda da ONU adverte sobre possível fuga de habitantes de Gaza para o Egito

Placeholder - loading - Martin Griffiths em Genebra  7/2/2024   REUTERS/Denis Balibouse
Martin Griffiths em Genebra 7/2/2024 REUTERS/Denis Balibouse

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GENEBRA (Reuters) - O chefe de ajuda das Nações Unidas alertou nesta quinta-feira sobre a possibilidade de fuga dos palestinos amontoados em Rafah para o Egito, caso Israel lance uma operação militar contra a cidade fronteiriça.

Mais de um milhão de palestinos estão amontoados em Rafah, no extremo sul da Faixa de Gaza, na fronteira com o Egito. Muitos estão vivendo em acampamentos e abrigos improvisados após fugirem dos bombardeios israelenses em outras partes de Gaza.

Os militares israelenses afirmam que querem expulsar os militantes islâmicos dos esconderijos em Rafah e libertar os reféns que estão sendo mantidos lá após o ataque do Hamas em Israel no dia 7 de outubro, mas não deram detalhes de um plano proposto para retirar os civis.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que enfrenta crescente pressão internacional para adiar o ataque planejado, não deu indicação de quando a ofensiva poderá ocorrer.

'A possibilidade de uma operação militar em Rafah, com a possibilidade de fechamento da passagem (da fronteira), com a possibilidade de alastramento... uma espécie de pesadelo egípcio... está bem diante de nossos olhos', disse Martin Griffiths aos diplomatas nas Nações Unidas em Genebra.

Segundo ele, a noção de que a população de Gaza poderia ser retirada para um local seguro é uma 'ilusão'.

'Todos nós devemos esperar que os amigos de Israel e aqueles que se preocupam com a segurança de Israel lhes deem bons conselhos neste momento', afirmou Griffiths.

As Nações Unidas disseram que uma ofensiva israelense em Rafah poderia 'levar a um massacre'.

Falando na mesma reunião que Griffiths, Mirjana Spoljaric, chefe do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), declarou que a ausência de um plano claro de retirada, inclusive para os doentes e idosos, levaria o sofrimento a um novo patamar.

'O sofrimento de ambos os lados e a carnificina que temos visto desde 7 de outubro atingirão níveis inimagináveis se as operações em Rafah forem intensificadas da forma como foram anunciadas', disse Spoljaric.

(Reportagem de Gabrielle Tétrault-Farber e Emma Farge)

Escrito por Reuters

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