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Chefe de direitos humanos da ONU pede que Rússia investigue caso Navalny

Placeholder - loading - Alta comissária da ONU para Direitos Humanos, Michelle Bachelet 30/06/2020 REUTERS/Denis Balibouse
Alta comissária da ONU para Direitos Humanos, Michelle Bachelet 30/06/2020 REUTERS/Denis Balibouse

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Por Stephanie Nebehay e Emma Farge

GENEBRA (Reuters) - A alta comissária da ONU para Direitos Humanos, Michelle Bachelet, pediu à Rússia nesta terça-feira que conduza, ou coopere com, uma investigação independente e completa sobre as descobertas da Alemanha de que o líder de oposição Alexei Navalny foi envenenado.

Navalny foi retirado do coma induzido e está respondendo a falas, informou o hospital Charite, em Berlim, na segunda-feira. O hospital tem tratado Navalny desde que ele foi transportado de avião para a Alemanha depois de adoecer em um voo doméstico russo no mês passado.

A Rússia afirma não ter visto nenhuma evidência de que ele foi envenenado.

'Não é bom o suficiente simplesmente negar que ele foi envenenado e negar a necessidade de uma investigação completa, independente, imparcial e transparente sobre esta tentativa de assassinato', disse Bachelet em comunicado.

'É responsabilidade das autoridades russas investigar completamente quem foi o responsável por este crime --um crime muito grave cometido em solo russo.'

A chanceler alemã, Angela Merkel, disse que seu governo concluiu que Navalny, de 44 anos, foi envenenado com Novichok, a mesma substância que o Reino Unido alega ter sido usada contra o agente duplo russo Sergei Skripal e sua filha, que sobreviveram a um ataque na Inglaterra em 2018.

O número de casos de envenenamento, ou outras formas de assassinato seletivo, de atuais ou ex-cidadãos russos, seja dentro da própria Rússia seja em solo estrangeiro, nas últimas duas décadas é profundamente perturbador, afirmou Bachelet.

Os processos legais adequados não foram realizados em incidentes anteriores, resultando em 'quase impunidade total' na Rússia, disse o porta-voz de Bachelet, Rupert Colville.

Escrito por Reuters

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