Capa do Álbum: Antena 1
A Rádio Online mais ouvida do Brasil
Antena 1
Ícone seta para a esquerda Veja todas as Notícias.

Chefe do Pentágono visita Iraque e promete presença contínua de tropas dos EUA

Placeholder - loading - Secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, desembarca em Bagdá 07/03/2023 REUTERS/Idrees Ali
Secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, desembarca em Bagdá 07/03/2023 REUTERS/Idrees Ali

Publicada em  

Por Idrees Ali e Amina Ismail

BAGDÁ/ERBIL (Reuters) - O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, disse nesta terça-feira, ao realizar uma viagem não anunciada para o Iraque quase 20 anos após a invasão liderada pelos EUA que derrubou Saddam Hussein, que os norte-americanos estão comprometidos em manter sua presença militar no país.

A invasão de 2003 levou à morte dezenas de milhares de civis iraquianos e criou instabilidade que acabou abrindo caminho para a ascensão de militantes do Estado Islâmico depois que os EUA retiraram suas forças do país em 2011.

Austin, a autoridade de mais alto escalão do governo do presidente Joe Biden a visitar o Iraque, foi o último general comandante das forças norte-americanas após a invasão.

'As forças dos EUA estão prontas para permanecer no Iraque a convite do governo iraquiano', disse Austin a repórteres após se encontrar com o primeiro-ministro iraquiano, Mohammed al-Sudani.

'Os Estados Unidos continuarão a fortalecer e ampliar nossa parceria em apoio à segurança, estabilidade e soberania do Iraque', disse.

Sudani disse mais tarde em um comunicado que a abordagem de seu governo é manter relações equilibradas com governos regionais e internacionais com base em interesses compartilhados e respeito pela soberania, e que 'a estabilidade do Iraque é a chave para a segurança e estabilidade da região'.

Atualmente, os Estados Unidos têm 2.500 soldados no Iraque -- e outros 900 na Síria -- para aconselhar e auxiliar as tropas locais no combate ao Estado Islâmico, que em 2014 conquistou faixas de território em ambos os países.

O Estado Islâmico está longe de ser a força temida que já foi, mas células militantes sobreviveram em partes do norte do Iraque e nordeste da Síria.

O ex-presidente George W. Bush citou sua crença de que o governo do líder iraquiano Saddam Hussein possuía armas de destruição em massa para justificar a decisão de invadir o Iraque há duas décadas. As forças norte-americanas e aliadas descobriram mais tarde que tais estoques não existiam.

Entre 185.000 e 208.000 civis iraquianos foram mortos na guerra, de acordo com o Instituto Watson para Estudos Internacionais da Universidade Brown.

(Reportagem de Idrees Ali em Bagdá, reportagem adicional de Amina Ismail em Erbil)

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

  1. Home
  2. noticias
  3. chefe do pentagono visita …

Este site usa cookies para garantir que você tenha a melhor experiência.