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China ameaça estabilidade no Pacífico, diz comandante dos EUA

China ameaça estabilidade no Pacífico, diz comandante dos EUA

Reuters

13/02/2020

Placeholder - loading - Bandeira da China 05/02/2020 REUTERS/Vasily Fedosenko
Bandeira da China 05/02/2020 REUTERS/Vasily Fedosenko

Por Colin Packham

SYDNEY (Reuters) - A China está ameaçando a soberania nas pequenas ilhas do Pacífico e prejudicando a estabilidade da região, disse uma autoridade militar norte-americana de alto escalão nesta quinta-feira, em comentários que tendem a inflamar as tensões com o país asiático.

As relações entre Estados Unidos e China melhoraram em janeiro com a assinatura de um acordo comercial que neutralizou uma briga de 18 meses que impactou o crescimento global, mas as tensões permanecem.

O almirante Philip Davidson, chefe do Comando Indo-Pacífico dos EUA, disse que seu país está completamente envolvido no esforço de conter a China no Pacífico, mencionando 'reivindicações territoriais excessivas, diplomacia de armadilha de dívida, violações de acordos internacionais, roubo de propriedade internacional, intimidação militar e corrupção total'.

'O Partido Comunista da China procura controlar o fluxo de comércio, finanças, comunicações, política e o modo de vida no Indo-Pacífico', afirmou Davidson em um discurso em Sydney.

A embaixada chinesa na Austrália não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. No passado, a China rejeitou acusações de comportamento agressivo e de atrair pequenas economias para 'armadilhas' de dívida.

A China tem sido mais ativa no Pacífico, rico em recursos, nos últimos anos, buscando ampliar sua influência com ajuda e incentivo aos países locais e os encorajando a se afastarem de manterem laços diplomáticos com Taiwan, que a China considera uma província sua que se rebelou e que não tem direito a laços entre Estados.

A crescente assertividade da potência asiática no Mar do Sul da China, rico em energia, em particular, levantou preocupações regionais e dos EUA.

A China reivindica a maior parte do território marítimo, pelo qual passam 3,4 trilhões de dólares em remessas a cada ano. Países como Malásia, Filipinas, Vietnã e Brunei reclamam partes do mar.

Reuters

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