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China pressiona Taiwan com acusações comerciais e aviões de guerra um mês antes de eleições

Placeholder - loading - Bandeiras da China e de Taiwan em foto de ilusrtração 06/08/2022 REUTERS/Dado Ruvic
Bandeiras da China e de Taiwan em foto de ilusrtração 06/08/2022 REUTERS/Dado Ruvic

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Por Liz Lee e Jeanny Kao

PEQUIM/TAIPÉ (Reuters) - A China pressionou Taiwan nesta sexta-feira com uma investigação comercial e aviões de guerra no Estreito de Taiwan um mês antes de a ilha realizar eleições importantes, enquanto Taipé pedia a Pequim que interrompesse suas 'operações políticas'.

As eleições presidenciais e parlamentares de 13 de janeiro ocorrerão enquanto a China, que considera a ilha como parte de seu próprio território, tenta forçar Taiwan a aceitar as reivindicações de soberania chinesas.

O governo de Taiwan e o Partido Democrático Progressista (PDP), que está no poder, têm afirmado repetidamente que a China está tentando interferir na votação, seja por meios militares ou pela cooptação de políticos taiuaneses, para garantir um resultado favorável a Pequim.

O Ministério do Comércio da China disse que havia determinado que Taiwan havia criado barreiras comerciais em contravenção às regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) e a um acordo comercial assinado em 2010 com Taiwan. Essas barreiras têm tido um 'impacto negativo' sobre as empresas chinesas, acrescentou.

O ministério não chegou a anunciar quaisquer contramedidas. Também não ficou claro se a investigação chegou ao fim.

O Escritório de Assuntos para Taiwan, em uma declaração separada, disse que as evidências da investigação são claras e que suas conclusões são objetivas e justas.

'Apoiamos as autoridades relevantes para que estudem e tomem as medidas correspondentes de acordo com os regulamentos com base nas conclusões finais da investigação sobre as barreiras comerciais', disse.

Separadamente, o Ministério da Defesa de Taiwan disse nesta sexta-feira que havia detectado 10 aeronaves militares chinesas operando ao redor da ilha, incluindo caças J-16 e bombardeiros H-6, realizando 'patrulhas conjuntas de prontidão de combate' com navios de guerra chineses, parte do que Taiwan chama de assédio de rotina.

Em outubro, a China disse que estenderia sua investigação até 12 de janeiro, véspera das eleições de Taiwan. Na época, Taiwan denunciou o fato como interferência eleitoral.

O Escritório de Negociações Comerciais de Taiwan, em resposta ao anúncio chinês das conclusões da investigação, chamou-as de unilaterais, inconsistentes com os fatos e em violação aos mecanismos e normas da OMC.

Escrito por Reuters

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