Cidade do mês: músicas inspiradas em Nova York na programação da Antena 1

A cidade de Nova York é inspiração para muita gente na indústria da música. De Frank Sinatra a Alicia Keys, diversos artistas já cantaram sobre a magia da metrópole. Para estrear a nova editoria da Antena 1 sobre cidades do mundo inteiro, daremos uma olhada nas canções sobre NY que estão presentes nossa programação.

‘New York City’ – Norah Jones

Na faixa-título do seu álbum com o guitarrista Peter Malick, lançado em agosto de 2003, Norah Jonas descreve a cidade como uma “doença linda”. Podemos inferir que essa expressão é uma reflexão da natureza caótica de um ambiente tão populoso – de acordo com Departamento do Censo dos Estados Unidos, o município é ocupado por mais de oito milhões de pessoas.

Ou seja, com tanta gente dividindo o mesmo espaço, dizer que tem muita coisa acontecendo ao mesmo tempo é eufemismo. NY é um centro de ebulição cultural, reunindo imigrantes de diversos países e criando uma combinação única. É tão desnorteante que chega a ser revigorante.

O eu-lírico da canção vive um momento de superação e seguir em frente. Ela se sente perdida após o fim de um relacionamento, revive momentos de frustração e até negação. Entretanto, quando sai de casa e se depara com a multidão, repensa sobre a dimensão dos seus problemas. Pode até ser que sua experiência em Nova Iorque não tenha correspondido às expectativas da narradora, mas ela reconhece seu progresso e a sua frivolidade.

‘A Heart In New York’ – Art Garfunkel

Cantada por Art Garfunkel, metade do duo Simon & Garfunkel, “A Heart In New York” faz parte do seu quinto álbum de estúdio, “Scissors Cut”, de 1981. Num tom acústico, o artista transmite um sentimento nostálgico de maneira emocionante.

Na verdade, a letra acompanha um viajante em um avião de Londres a caminho de Nova Iorque. De cima, ele avista o Central Park e o admira como se estivesse em uma cena de filme. Na sua visão, a cidade possui um coração que bate e pulsa.

Ao lado de sua parceira e animado para encontrar seus amigos, Art reconhece a potência da cidade. Numa reflexão metalinguística, ele conclui que é a movimentação presente neste espaço que lhe inspira a escrever suas músicas. Por isso, faz um brinde a NY.

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