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Citando tensões comerciais, FMI corta previsão de crescimento da China em 2019 a 6,2%

Placeholder - loading - Diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, e presidente do banco central da China, Yi Gang, durante evento em Pequim 25/04/2019 REUTERS/Jason Lee
Diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, e presidente do banco central da China, Yi Gang, durante evento em Pequim 25/04/2019 REUTERS/Jason Lee

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PEQUIM (Reuters) - O Fundo Monetário Internacional (FMI) cortou sua estimativa de crescimento econômico da China em 2019 a 6,2% nesta quarta-feira, diante da elevada incerteza em torno dos atritos comerciais, dizendo que mais afrouxamento monetário será justificado se a guerra comercial com os Estados Unidos se intensificar.

A revisão aconteceu apenas dois meses depois de o FMI ter elevado sua previsão para a China a 6,3% de 6,2%, em parte devido à melhora na época das perspectivas para um acordo comercial com os EUA. O Fundo também cortou sua estimativa de expansão para 2020 a 6%, de 6,1%.

Uma repentina piora na disputa comercial no mês passado destacou os riscos para a segunda maior economia do mundo das tarifas mais altas dos EUA sobre bilhões de dólares em produtos chineses.

'O crescimento deve se moderar para 6,2% e 6,0% em 2019 e 2020, respectivamente', disse o vice-diretor gerente do FMI, David Lipton, em comunicado. 'A perspectiva de curto prazo permanece particularmente incerta dado o potencial de mais intensificação das tensões comerciais.'

O presidente dos EUA tem ameaçado adotar tarifas de até 25% sobre uma lista adicional de importações chinesas no valor de cerca de 300 bilhões de dólares.

A guerra comercial já afetou as cadeias globais de oferta e o crescimento mundial. Economistas dizem que as tarifas vão reduzir o crescimento nos EUA e na China, e os mercados financeiros estão preocupados que uma disputa prolongada possa levar a economia mundial a uma recessão.

O banco central da China cortou a quantia de dinheiro que os bancos comerciais precisam manter como reserva seis vezes desde o início de 2018 para alimentar o empréstimo e a economia.

Pequim também está acelerando os gastos em infraestrutura e adotando cortes de impostos para ajudar as empresas.

'O estímulo anunciado até agora é suficiente para estabilizar o crescimento em 2019/20 apesar do recente aumento das tarifas dos EUA', disse Lipton, após se encontrar com autoridades na China.

'Nenhum afrouxamento adicional é necessário, já que não há mais aumentos de tarifas ou desaceleração significativa de crescimento.'

Em março, Pequim determinou uma meta de crescimento econômico em 2019 de 6% a 6,5%. A expansão diminuiu no ano passado para 6,6%, ritmo mais lento em quase 30 anos.

(Reportagem de Yawen Chen e Ryan Woo)

Escrito por Reuters

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