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Confiança do consumidor no Brasil vai a pico em 4 anos e meio em julho, diz FGV

Placeholder - loading - Clientes conversam em bar no Rio de Janeiro, Brasil 13/05/2021 REUTERS/Pilar Olivares
Clientes conversam em bar no Rio de Janeiro, Brasil 13/05/2021 REUTERS/Pilar Olivares

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SÃO PAULO (Reuters) - A confiança do consumidor no Brasil subiu em julho para o maior patamar em quatro anos e meio, informou nesta terça-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV), principalmente devido à melhora das expectativas sobre o futuro diante de arrefecimento da inflação e otimismo sobre o programa do governo de renegociação de dívidas.

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da FGV Ibre subiu 2,5 pontos em julho, para 94,8 pontos, pico desde janeiro de 2019 (95,3).

No período, o Índice de Situação Atual (ISA), que mede a percepção do consumidor sobre o momento presente, avançou 1,1 ponto, para 76,8 pontos. O destaque, no entanto, foi o ganho de 3,4 pontos do Índice de Expectativas (IE), que chegou a 107,4 pontos, máxima desde janeiro de 2019 (108,5).

'Os resultados refletem o arrefecimento da inflação, a recuperação da renda do trabalho e as expectativas quanto ao início de programas voltados para a quitação de dívidas', explicou Anna Carolina Gouveia, economista da FGV Ibre.

'Atualmente, o maior obstáculo para a recuperação mais robusta da confiança do consumidor parece ser o cenário de endividamento e inadimplência, agravado pelos juros elevados', ponderou ela.

Por outro lado, como os mais recentes dados de inflação brasileiros têm, num geral, mostrado sinais claros de arrefecimento, há amplas expectativas no mercado financeiro de que o Banco Central começará a cortar a taxa Selic já em sua reunião de agosto. Os juros básicos estão atualmente em 13,75%.

Quanto ao endividamento das famílias, foi lançado em julho o programa Desenrola, com o objetivo de renegociar dívidas e limpar nomes em cadastros de inadimplentes. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o programa completou uma semana de funcionamento com 500 milhões de reais em dívidas renegociadas e 2 milhões de registros desnegativados.

(Por Luana Maria Benedito)

Escrito por Reuters

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