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Conselheiro de Lula, Mantega pede apoio dos EUA para adiamento da eleição à chefia do BID

Placeholder - loading - Logo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em centro de convenções na Cidade do Panamá 13/03/2013 REUTERS/Carlos Jasso
Logo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em centro de convenções na Cidade do Panamá 13/03/2013 REUTERS/Carlos Jasso

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Por Marcela Ayres e Rodrigo Viga Gaier

BRASÍLIA/RIO DE JANEIRO (Reuters) - Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda e conselheiro do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, quer adiar a eleição para a presidência do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), prevista para 20 de novembro, e busca apoio dos Estados Unidos para tal.

Mantega disse nesta sexta-feira que enviou uma carta à secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, e conversou com representantes de outros países latino-americanos 'para buscar um candidato de união'.

'Ele não conseguiria convencer ninguém, porque os países não gostam do governo Bolsonaro e da gestão Bolsonaro', afirmou Mantega à Globonews, acrescentando que conversou com Lula sobre a iniciativa.

O governo do presidente Jair Bolsonaro, derrotado em um apertado segundo turno presidencial em outubro, já havia indicado o ex-presidente do banco central Ilan Goldfajn para concorrer à liderança do BID.

Procurado, o Departamento do Tesouro dos EUA não respondeu de imediato.

Na quarta-feira, o ex-ministro, que está na equipe de transição de Lula, havia dito à Reuters que estava conversando com governadores do BID para tentar adiar a eleição para depois da posse de Lula em 1º de janeiro.

'Basta um terço do colegiado não comparecer para adiar a votação, estamos falando com vários governadores do BID', disse Mantega.

Os regulamentos do BID exigem um quorum de maioria absoluta dos governadores para qualquer reunião, incluindo a maioria dos membros regionais, 'representando pelo menos dois terços do poder total de voto dos países membros'.

O Tesouro dos EUA, que disse que não indicará nenhum candidato, detém 30% de poder de voto no banco, seguido por Brasil (11%) e Argentina (11%). Colômbia e Chile detêm, cada um, 3% de participação.

Uma fonte ouvida pela Reuters e que trabalha no BID disse que as chances de um adiamento são vistas como improváveis, conforme os países da região apostam suas próprias fichas na indicação de um sucessor de Mauricio Claver-Carone, que deixou o cargo prematuramente após envolvimento em um escândalo ético.

O prazo para o registro de candidaturas se encerra nesta sexta-feira. A Argentina anunciou nesta manhã a secretária de Relações Econômicas Internacionais Cecilia Todesca Bocco como candidata. Também concorrem ao cargo o vice-presidente do banco central do México Gerardo Esquivel, e o ex-ministro das Finanças do Chile Nicolas Eyzaguirre.

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, disse nesta sexta-feira a jornalistas achar 'de bom tom' o adiamento da eleição do BID. 'Temos um governo eleito agora, não teria sentido ter essa indicação agora'.

(Por Marcela Ayres e Rodrigo Viga Gaier, com reportagem adicional de Lisandra Paraguassu)

Escrito por Reuters

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