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Coronavírus: Variante brasileira ‘P1’ aterroriza autoridades de saúde

Descoberta no Amazonas, mutação do vírus pode driblar anticorpos e resistir a vacinas

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Coronavírus – Pessoa com máscara passa álcool em gel na mão – Istock/Divulgação

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O Brasil ontem (3), bateu a marca de mais de 250 mil mortes causadas pela Covid-19. Este número, em pouco tempo para marcar um ano da primeira pessoa infectada pelo novo coronavírus, sugere que o país continua em alerta máximo para a doença – que está longe de ser erradicada completamente. Apesar do avanço nos estudos das vacinas e as farmacêuticas estarem engajadas com a fabricação, estudos indicam que a variante brasileira descoberta recentemente, P.1, pode driblar a imunização.

Descoberta em janeiro em Manaus, no Amazonas, a P.1 do novo coronavírus, em estudo preliminares, constatou que essa cepa seja entre 1,4 e 2,2 vezes mais transmissível do que as outras variações da doença, e isso ocorre por conta da carga viral ser 10 vezes maior, segundo pesquisa realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A variante que é conhecida por circular no Brasil é a B.1.1.28, e essa nova descoberta é uma descendente da linhagem.

A P.1 foi encontrada em São Paulo e em outros estados espalhados por todas as regiões do Brasil. Inclusive, a alta taxa de cidadãos contaminados com essa variante na cidade paulista de Araraquara, fez com que o governo local decretasse lockdown. A medida restritiva máxima que começou no município com 283 mil habitantes, foi repetida em uma série de outros locais, incluindo capitais, como Fortaleza.

Por conta dos avanços agressivos da Covid-19 em São Paulo, além da ameaça invisível da nova variante, o governador João Dória (PSDB-SP), anunciou nesta quarta-feira (3), o recuo de todas as regiões do estado para a fase vermelha, a mais restritiva do Plano São Paulo. Durante o anuncio da medida, João Dória utilizou a palavra “tragédia” para definir o que acontecerá caso algo não seja feito.

As autoridades de saúde estão em alerta também para as vacinas, já que foi relatado que os anticorpos das pessoas que já tiveram o novo coronavírus, com a cepa comum, não tem defesa garantida contra a variante. O que deixou os especialistas também preocupados com a eficácia das vacinas produzidas. Em estudo conduzido pela USP, Unicamp, Universidade de Oxford e outras instituições, não só os pacientes que já foram infectados também podem se infectar novamente – as pessoas que já tomaram as duas doses da Coronavac.

As variantes do novo coronavírus são a mais nova “dor de cabeça” das autoridades de saúde em 2021. Essas mutações alteram diretamente o número de eficácia das vacinas, algo que está sendo estudado pelos cientistas britânicos. Segundo eles, apesar de haver a diminuição na porcentagem de efetividade dos imunizantes, não significa que eles não funcionam.

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