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Crescimento potencial do Brasil não é menor do que 3% ao ano, diz Haddad

Crescimento potencial do Brasil não é menor do que 3% ao ano, diz Haddad

Reuters

05/05/2025

Placeholder - loading - Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante cerimônia em Brasília 03/04/2025 REUTERS/Adriano Machado
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante cerimônia em Brasília 03/04/2025 REUTERS/Adriano Machado

Atualizada em  05/05/2025

(Reuters) - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira que o governo trabalha para consolidar uma compreensão de que o crescimento potencial da atividade econômica brasileira não é menor do que 3% ao ano.

'Eu acredito que vamos consolidar de que o potencial de crescimento da economia brasileira não é menor do que 3%. Já fizemos o FMI reconhecer que o nosso potencial saiu de 1,5% e foi para 2,5%', disse o ministro em conferência do Instituto Milken, em Los Angeles.

'E eu tenho certeza de que ao final do mandato do presidente Lula o mundo vai estar convencido de que o Brasil pode crescer a uma taxa mínima de 3%.'

O Produto Interno Bruto (PIB) tem crescido nos últimos anos a um ritmo mais forte do que as projeções de mercado. Após crescer 3,4% em 2024, porém, o próprio Haddad tem previsto uma desaceleração para 2,5% neste ano em meio ao aperto monetário promovido pelo Banco Central para controlar a inflação.

O ministro avaliou que o Brasil está bem posicionado economicamente para enfrentar cenários externos adversos, argumentando que o país defende o multilateralismo e tem interesse em se aproximar mais dos Estados Unidos, e especificamente do governo Donald Trump.

No domingo, o ministro disse que conversou com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, sobre a política tarifária norte-americana, apontando que os dois países estão negociando os 'termos de um entendimento' em relação à questão.

Haddad ainda afirmou que o plano do governo para atrair a instalação de data centers no país antecipará efeitos da reforma tributária aprovada pelo Congresso Nacional ao desonerar investimentos no setor.

(Por Bernardo Caram)

Reuters

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