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Diferença entre doses de vacinas distribuídas e aplicadas é estoque para segunda dose, diz governador do Piauí

Placeholder - loading - Idosa recebe dose da CoronaVac, em Belford Roxo, perto do Rio de Janeiro 31/03/2021 REUTERS/Ricardo Moraes
Idosa recebe dose da CoronaVac, em Belford Roxo, perto do Rio de Janeiro 31/03/2021 REUTERS/Ricardo Moraes

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Por Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) - O Fórum de Governadores continua com a recomendação para que os sistemas de saúde estaduais mantenham a reserva de vacinas para aplicação da segunda dose, mesmo com a mudança feita pelo Ministério da Saúde, e essa é a principal razão para que o número de vacinas distribuídas aos Estados e as efetivamente aplicadas seja diferente.

A informação foi dada pelo governador do Piauí, Wellington Dias (PT), coordenador do tema vacinas no fórum, depois de o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-PL), ter levantado suspeitas sobre as diferenças.

Segundo Wellington, dos quase 34 milhões de doses distribuídos até essa semana, 16,9 milhões foram aplicados na primeira dose e 5,2 milhões na segunda. Cerca de 600 mil são reservados como estoque de segurança, para substituição rápida no caso de problema com algum lote. E 5,2 milhões de doses de CoronaVac estão reservadas para segunda dose porque o tempo entre as duas aplicações é curto, de 21 a 28 dias.

A vacina da AstraZeneca-Oxford, que hoje representa menos de 20% das vacinas aplicadas no Brasil tem intervalo maior para a segunda dose, de dois a três meses. Os governadores chegaram a guardar o dobro de doses da CoronaVac, mas com a aceleração da entrega pelo Instituto Butantan, usaram parte como primeira dose.

Wellington salientou, ainda, que 6 milhões de doses foram recebidas apenas no início desta semana.

'O real problema brasileiro é que entramos atrasados na vacinação e falta vacinas', disse o governador. 'A reserva é fundamental, é a orientação que estamos dando pelo Fórum de Governadores.'

Em entrevista ao lado do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, Lira cobrou que o governo tenha um controle melhor do número de vacinas distribuídas e aplicadas pelos Estados, e levantou suspeitas sobre o que estaria acontecendo.

Nas semana passada, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, também fez o mesmo questionamento e chegou a cobrar as empresas de comunicação para que dessem o número de vacinas distribuídas e aplicadas.

Nesta quinta, o presidente Jair Bolsonaro tuitou um 'vacinômetro', com o número de vacinas distribuídas e aplicadas.

Escrito por Reuters

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