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Disputa presidencial na Argentina segue acirrada com Milei na liderança, mostram pesquisas

Placeholder - loading - Imagem combinada dos candidatos à Presidência da Argentina Sergio Massa, Patricia Bullrich e Javier Milei, em Buenos Aires REUTERS/Tomás Cuesta/Agustín Marcarián
Imagem combinada dos candidatos à Presidência da Argentina Sergio Massa, Patricia Bullrich e Javier Milei, em Buenos Aires REUTERS/Tomás Cuesta/Agustín Marcarián

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BUENOS AIRES (Reuters) - O candidato ultraliberal Javier Milei está liderando as pesquisas de intenção de voto antes da eleição presidencial de 22 de outubro na Argentina, mas a disputa continua acirrada entre os três principais candidatos, segundo três levantamentos.

Todas as três pesquisas mostraram o ministro da Economia, Sergio Massa, em segundo lugar e a candidata conservadora Patricia Bullrich em terceiro.

Duas das pesquisas mostraram os três candidatos dentro de um intervalo de 10 pontos percentuais, indicando que é provável que haja um segundo turno, já que nenhum deles deve garantir os votos necessários para vencer o pleito na primeira etapa.

Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa obter 45% dos votos, ou mais de 40% com uma vantagem de mais de 10 pontos sobre seu rival mais próximo.

Milei, um economista que obteve uma vitória surpreendente nas primárias de agosto com propostas radicais, tem entre 34% e 35% dos votos, de acordo com uma pesquisa da Opina Argentina. Massa tem entre 29% e 30%, enquanto Bullrich tem entre 24% e 25%.

Uma pesquisa da Synopsis Consultores mostrou Milei com 36,5%, seguido por Massa com 29,7% e Bullrich com 23,8%.

'O resultado está em aberto', disse o analista da Opina Argentina, Facundo Nejamkis.

Em meio a uma crise econômica que colocou duas em cada cinco pessoas abaixo da linha da pobreza e fez com que a inflação anual atingisse 138%, as promessas de Milei de dolarizar a economia e fechar o banco central têm conquistado alguns eleitores desiludidos.

'Votei em Milei nas primárias e vou votar nele novamente. É uma mudança, alguém tem que remover os kirchneristas', disse Gustavo Machado, um corretor de imóveis de 40 anos de Buenos Aires, referindo-se à força política ligada à atual vice-presidente e ex-presidente, Cristina Kirchner.

Para alguns eleitores, as políticas de Milei são radicais demais.

Nancy Moran, uma vendedora de frutas de 58 anos, disse que votará em Massa porque, com Milei, 'o peso desaparecerá'.

A maioria dos institutos de pesquisa ainda não divulgou previsões para um possível segundo turno em 19 de novembro, embora Milei seja visto, de modo geral, como tendo a melhor chance de vencer.

(Por Nicolas Misculin)

Escrito por Reuters

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