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Estudo descobre que café pode ajudar no emagrecimento

A bebida seria responsável pelo aumento de uma gordura boa: a marrom.

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Café (Foto: Reprodução/EPTV)

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O café pode ser uma posta no combate à obesidade. Isso porque um estudo fez duas descobertas bastante interessantes: a primeira, que existe um tipo de gordura no corpo que, quanto mais, melhor. A segunda, que tomar café pode ser benéfico ao ajudar essa gordura a entrar em ação, o que contribui para a perda de peso.

O estudo foi feito por cientistas da Universidade de Nottingham, na Inglaterra, e publicado no periódico “Scientific Reports”. Ele analisou os efeitos de um copo de café na gordura marrom em humanos. Trata-se de um tecido descoberto recentemente em adultos e que, diferente da gordura mais famosa, a branca, é inversamente proporcional ao peso.

Outra diferença é que, em vez de armazenar energia, a gordura marrom queima calorias e está localizada em camadas mais profundas, na região do pescoço e do coração. "Mas, nos últimos dez anos, a gordura marrom ganhou muito destaque depois que pelo menos três grupos de pesquisa descreveram que ela existe em adultos", explica José Carlos de Lima Júnior, médico e pesquisador de pós-doutorado em biologia vascular na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

"Ela se tornou então o 'Santo Graal' na busca por tratamentos para obesidade", diz Lima Júnior, pesquisador no Centro de Pesquisa de Obesidade da Unicamp. Mas, segundo o pesquisador, a possibilidade de um medicamento que mire a gordura marrom para tratar a obesidade ainda é distante.

O papel do café

Os autores da pesquisa testaram o papel da cafeína de duas formas: em uma, colocando uma dose em contato com células in vitro; na outra, deram para nove voluntários saudáveis um sachê de 1,8 g de café instantâneo dissolvido em 200 ml de água e depois observaram alterações corporais através de exames de imagens.

As células mostraram atividade metabólica aumentada, como no consumo de oxigênio e abundância de proteínas. Nos indivíduos, a região do pescoço teve aumento de temperatura, o que indica mais atividade na região que coincide com a presença da gordura marrom.

"Juntos, esses resultados demonstram que a cafeína pode estimular as funções da gordura marrom e que esta tem o potencial de ser utilizada terapeuticamente em humanos adultos", diz um trecho do artigo.

Lima Júnior diz que muitos pesquisadores têm apostado no papel que os alimentos e alguns compostos naturais podem ter para estimular a gordura marrom, apesar de ser incerto ainda o alcance real da dieta – o quanto de café precisaria ser ingerido para que isso de fato tivesse impacto no tratamento da obesidade, por exemplo?

Recentemente pesquisadores têm se debruçado também sobre a gordura bege, que parece ter origem como uma célula branca mas ser capaz de transformar-se em marrom.

"As células de gordura bege estão presentes em todo corpo, e em quantidade cerca de dez vezes maior que a marrom. Ela parece ser capaz de se modificar entre a branca e a marrom", aponta.

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