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EUA impõem novas sanções a autoridades da Venezuela após posse de Maduro

Placeholder - loading - Nicolás Maduro chega à Assembleia Nacional acompanhado da esposa para tomar posse para 3º mandato na Presidência da Venezuela 10/01/2025 Marcelo Garcia/Palácio Miraflores/Divulgação via REUTERS
Nicolás Maduro chega à Assembleia Nacional acompanhado da esposa para tomar posse para 3º mandato na Presidência da Venezuela 10/01/2025 Marcelo Garcia/Palácio Miraflores/Divulgação via REUTERS

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Por Matt Spetalnick e Marianna Parraga

WASHINGTON/HOUSTON (Reuters) - Os Estados Unidos impuseram nesta sexta-feira sanções a oito autoridades venezuelanas e aumentaram para 25 milhões de dólares a recompensa oferecida pela prisão do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, no dia de sua posse para um terceiro mandato, após uma eleição contestada no ano passado.

Essa foi a mais recente de uma série de medidas punitivas do governo do presidente dos EUA, Joe Biden, que está deixando o cargo, contra Maduro após a eleição de julho, que tanto o governista Partido Socialista quanto a oposição afirmam ter vencido.

As novas autoridades sancionadas incluem o recém-nomeado chefe da empresa estatal de petróleo venezuelana PDVSA, Héctor Obregón, e o ministro dos Transportes da Venezuela, Ramón Velásquez.

A medida dos EUA coincidiu com sanções à Venezuela anunciadas por Reino Unido e União Europeia.

Maduro e seus assessores sempre rejeitaram as sanções dos EUA e de outros países, afirmando que são medidas ilegítimas que equivalem a uma 'guerra econômica' destinada a paralisar a Venezuela. Ele e seus aliados exaltam o que dizem ser a resiliência do país apesar das medidas, embora historicamente tenham atribuído algumas dificuldades econômicas e escassez às sanções.

A autoridade eleitoral e o Superior Tribunal do país afirmam que Maduro, cujo período no cargo foi marcado por uma profunda crise econômica e social, venceu a votação presidencial do ano passado, embora não tenham publicado os resultados detalhados.

O governo, que acusou a oposição de fomentar conspirações fascistas contra ele, disse que prenderá o candidato presidencial da oposição, Edmundo González, caso ele retorne ao país do exílio, e deteve membros e ativistas proeminentes da oposição no período que antecedeu a posse.

A oposição afirma que González, de 75 anos, venceu com uma maioria esmagadora. Ela publicou suas próprias contagens de votos como prova, ganhando o apoio de governos de todo o mundo, incluindo os Estados Unidos, que consideram González o presidente eleito. Observadores eleitorais internacionais disseram que a votação foi injusta.

Maduro, de 62 anos, está no poder desde 2013, e as novas sanções ocorrem pouco mais de uma semana antes de Biden encerrar seu mandato e ser sucedido por Donald Trump, em 20 de janeiro.

Além das sanções, o governo dos EUA aumentou para 25 milhões de dólares a recompensa que está oferecendo por informações que levem à prisão e condenação de Maduro, que há muito tempo enfrenta acusações de tráfico de drogas nos EUA. A recompensa era de 15 milhões de dólares.

Maduro se manteve no poder apesar da forte pressão de sucessivos governos dos EUA, mantendo o apoio das Forças Armadas da Venezuela, bem como da China, da Rússia e do Irã.

As novas medidas estavam sendo preparadas antes da breve detenção, na quinta-feira, da líder da oposição María Corina Machado após uma marcha contra o governo em Caracas, sua primeira aparição pública após meses longe dos olhos do público.

Escrito por Reuters

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