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Ex-premiê do Paquistão Nawaz Sharif declara vitória na eleição e busca coalizão

Placeholder - loading - Nawaz Sharif em Lahore  9/2/2024   REUTERS/Navesh Chitrakar
Nawaz Sharif em Lahore 9/2/2024 REUTERS/Navesh Chitrakar

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Por Gibran Naiyyar Peshimam e Asif Shahzad e Ariba Shahid

ISLAMABAD (Reuters) - O ex-primeiro-ministro paquistanês Nawaz Sharif declarou vitória nas eleições nacionais, nesta sexta-feira, dizendo que seu partido é o maior do país e que conversaria com outros grupos para formar um governo de coalizão, já que não conseguiu conquistar uma maioria clara.

O anúncio de Sharif foi feito após mais de três quartos dos 265 assentos terem declarado os resultados, mais de 24 horas após o término da votação na quinta-feira, marcada pela morte de 28 pessoas em ataques de militantes.

Analistas previram que talvez não houvesse um vencedor claro, aumentando os problemas de um país que luta para se recuperar de uma crise econômica enquanto enfrenta o aumento da violência militante em um ambiente político profundamente polarizado.

Os resultados mostraram que os independentes, a maioria deles apoiados pelo ex-primeiro-ministro Imran Khan, que está preso, conquistaram o maior número de cadeiras - 92 das 225 apuradas até 13h (horário de Brasília).

A Liga Muçulmana do Paquistão (PML-N), de Sharif, conquistou 64, enquanto o Partido Popular do Paquistão, de Bilawal Bhutto Zardari, filho da premiê assassinada Benazir Bhutto, obteve 50.

O restante foi conquistado por pequenos partidos e outros independentes.

'A Liga Muçulmana do Paquistão é hoje o maior partido do país após as eleições e é nosso dever tirar o país do turbilhão', disse Sharif em uma entrevista coletiva na cidade de Lahore, no leste do país.

'Quem quer que tenha obtido o mandato, sejam independentes ou partidos, nós respeitamos o mandato que obtiveram', afirmou ele. 'Nós os convidamos a se sentar conosco e ajudar esta nação ferida a se reerguer.'

Sharif, de 74 anos, premiê por três vezes, voltou de quatro anos de exílio autoimposto no Reino Unido no final do ano passado, depois de ter disputado a última eleição em uma cela de prisão devido a uma condenação por corrupção.

Ele era considerado o favorito para liderar o país, tendo enterrado uma longa disputa com os poderosos militares.

Sharif disse que seu partido teria preferido conquistar uma maioria própria, mas, na ausência dessa maioria, entraria em contato com outros, inclusive o ex-presidente Asif Ali Zardari, do PPP, para iniciar as negociações já na noite de sexta-feira.

Em primeira reação, um assessor sênior de Khan disse que os líderes de seu partido Movimento Paquistanês pela Justiça (PTI)conversariam entre si e também se encontrariam com Khan na prisão no sábado para discutir os resultados, informou a Geo News.

Os resultados da votação sofreram um atraso incomum, que o governo interino atribuiu à suspensão dos serviços de telefonia móvel - uma medida de segurança antes da eleição de quinta-feira.

Os membros independentes não podem formar um governo por conta própria, de acordo com o complexo sistema eleitoral do Paquistão, que também inclui assentos reservados que serão distribuídos aos partidos com base em seus ganhos.

Mas os membros independentes têm a opção de se filiar a qualquer partido após as eleições. O partido de Khan foi impedido de participar da eleição, portanto seus partidários concorreram como independentes.

(Reportagem adicional de Charlotte Greenfield em Islamabad, Mushtaq Ali em Peshawar, Salim Ahmed em Quetta e Saud Mehsud em Dera Ismail Khan)

Escrito por Reuters

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