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EXCLUSIVO–Biden ressaltará 'muita conversa e pouca ação' de Trump diante da China, diz assessor

Placeholder - loading - Joe Biden durante debate em Washington 15/03/2020 REUTERS/Kevin Lamarque
Joe Biden durante debate em Washington 15/03/2020 REUTERS/Kevin Lamarque

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Por Michael Martina

(Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tira proveito da animosidade crescente dos norte-americanos com a China por causa do surto de coronavírus para reforçar sua mensagem de reeleição, argumentando que será mais duro com Pequim do que qualquer outro, mas isso é só um discurso duro que mal se sustenta em ações, disse Jake Sullivan, assessor graduado do virtual indicado presidencial democrata, Joe Biden.

A campanha de Biden está se preparando para apresentar diretrizes de como seu governo futuro lidaria melhor com a China e continuará a mostrar como Trump é fraco diante do maior concorrente geopolítico e econômico dos EUA, disse Sullivan à Reuters em uma entrevista.

'O vice-presidente pretende fazer duas coisas: responsabilizar Trump por uma série catastrófica de erros em sua abordagem para a China e pelo descompasso colossal entre fala dura e ação fraca', disse Sullivan, um dos vários ex-funcionários do governo do ex-presidente Barack Obama que compõem a equipe de política externa de Biden – que foi vice de Obama durante oito anos.

Quanto ao coronavírus, Biden continuará criticando Trump por elogiar diversas vezes o presidente chinês, Xi Jinping, apesar dos receios globais a respeito da falta de transparência sobre a gravidade da crise, acrescentou Sullivan.

Quanto às alianças mundiais, a equipe de Biden argumenta que Trump está ajudando a China ao minar as relações norte-americanas com aliados tradicionais e diminuindo o papel e a influência de sua nação sobre instituições internacionais.

No tocante à guerra comercial de anos com a China, a campanha de Biden ressaltará sua afirmação de que os norte-americanos pagam um preço considerável e recebem pouco em troca.

'É ótimo para o presidente querer pressionar a China a fazer mudanças', disse Sullivan. 'Mas você é julgado não pela pressão, mas pelas mudanças.'

Os dois candidatos estão gastando milhões de dólares antes da eleição de 3 de novembro em anúncios de campanha visando o histórico do rival em relação à China, que rapidamente se tornou um dos tópicos centrais da corrida presidencial.

A campanha de Trump sustenta que Biden não será tão duro com a China, país que o presidente republicano culpa pela pandemia que já matou mais de 80 mil pessoas nos EUA e eliminou 20,5 milhões de empregos em abril.

Ao invés da mentalidade isolacionista de Trump em relação a Pequim, Biden trabalhará com países de postura semelhante para pressionar a segunda maior economia do mundo, fortalecer as restrições à transferência de tecnologia e elevar as questões de direitos humanos ao nível mais alto, afirmou Sullivan.

Escrito por Reuters

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