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Exército dos EUA prepara envio de mais 1.500 soldados para fronteira, dizem autoridades

Placeholder - loading - Membros da Guarda Nacional do Texas montam guarda perto do muro da fronteira entre o México e os Estados Unidos 14/01/2025 REUTERS/Jose Luis Gonzalez
Membros da Guarda Nacional do Texas montam guarda perto do muro da fronteira entre o México e os Estados Unidos 14/01/2025 REUTERS/Jose Luis Gonzalez

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Por Idrees Ali e Phil Stewart

WASHINGTON (Reuters) - As Forças Armadas dos Estados Unidos estão se preparando para enviar cerca de 1.500 soldados adicionais para a fronteira com o México, disseram autoridades norte-americanas nesta quarta-feira, apenas dois dias após o presidente Donald Trump assinar uma decreto sobre imigração.

As tropas se juntarão aos cerca de 2.200 soldados da ativa e milhares de soldados da Guarda Nacional que já estão na fronteira.

Durante seu primeiro mandato, o republicano Trump ordenou que 5.200 soldados ajudassem a proteger a fronteira com o México. O ex-presidente democrata, Joe Biden, também enviou tropas da ativa para a fronteira.

Uma autoridade disse sob condição de anonimato que essa é provavelmente a primeira onda de tropas a ser enviada para a fronteira e que o número pode aumentar.

A autoridade acrescentou que aeronaves militares dos EUA também podem ser usadas para deportar imigrantes, mas isso ainda não foi aprovado.

Em seu primeiro dia no cargo, Trump declarou a imigração ilegal uma emergência nacional, encarregando o Exército dos EUA de ajudar na segurança na fronteira, emitindo uma ampla proibição de asilo e tomando medidas para restringir a cidadania de crianças nascidas em solo norte-americano.

Seu decreto de 20 de janeiro instruiu o Pentágono a enviar quantas tropas forem necessárias para obter 'controle operacional completo da fronteira sul dos Estados Unidos'.

'Dentro de 90 dias, os chefes do Departamento de Defesa e do Departamento de Segurança Interna precisarão recomendar se ações adicionais, incluindo a invocação da Lei de Insurreição de 1807, podem ser necessárias', disse.

A Lei de Insurreição de 1807 permite que o presidente dos EUA mobilize as Forças Armadas para suprimir insurreições domésticas e foi usada no passado para reprimir distúrbios civis.

Trump reconquistou a Casa Branca sob a promessa de intensificar a segurança nas fronteiras e deportar um número recorde de migrantes. Ele criticou Biden pelos altos níveis de imigração ilegal, embora o número de migrantes pegos atravessando ilegalmente já tivesse começado a cair drasticamente depois de Biden endurecer suas políticas no ano passado e o México intensificar a fiscalização.

A Guarda Costeira, que é encarregada da segurança marítima e da aplicação da lei, disse na terça-feira que iria 'imediatamente enviar' forças e navios para várias áreas, incluindo a fronteira sudeste perto da Flórida, para 'deter e prevenir uma migração marítima em massa do Haiti e/ou Cuba'.

Outra área importante, segundo a agência, é a fronteira marítima entre o Texas e o México no 'Golfo da América' -- Trump quer mudar o nome do Golfo do México para Golfo da América.

(Reportagem de Idrees Ali e Phil Stewart)

Escrito por Reuters

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