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França adota alerta máximo após morte de professor em ataque islâmico

Placeholder - loading - Polícia e bombeiros isolam área em que professor foi morto na cidade de Arras, no norte da França 13/10/2023 REUTERS/Pascal Rossignol
Polícia e bombeiros isolam área em que professor foi morto na cidade de Arras, no norte da França 13/10/2023 REUTERS/Pascal Rossignol

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Por Pascal Rossignol e Layli Foroudi e Michel Rose

ARRAS (Reuters) - Um homem de 20 anos esfaqueou e matou um professor e feriu gravemente outras duas pessoas em um ataque em uma escola na cidade de Arras, no norte de França, na sexta-feira, em um incidente classificado pelo presidente Emmanuel Macron como 'terrorismo islâmico bárbaro'.

O ministro do Interior, Gerald Darmanin, disse que a França está agora em seu estado de alerta máximo e que o ataque de Arras tem relação com o que está acontecendo no Oriente Médio, onde Israel realiza uma ofensiva militar para eliminar os combatentes do Hamas após os ataques do fim de semana.

Um dia antes, Macron havia incitado os franceses a permanecerem unidos e a se absterem de trazer para casa o conflito entre Israel e Hamas.

Ao visitar o local do ataque, Macron prestou homenagem ao professor, Dominique Bernard, cujo corpo ainda estava coberto por sangue.

“(Ele) interveio e, sem dúvida, salvou muitas vidas”, disse Macron. “Nossa escolha é não ceder ao terror, não permitir que nada nos divida.”

O suspeito, identificado pelos procuradores como Mohamed M., foi detido. Ele era um ex-aluno da escola Lycee Gambetta, de ensino médio, onde ocorreu o ataque, disse uma fonte policial. Um dos irmãos dos agressores também foi detido nas proximidades.

A investigação foi entregue ao Ministério Público que cuida do antiterrorismo.

Segundo o promotor Jean-François Ricard, diversas testemunhas ouviram o agressor gritando “Allahu Akbar”, uma expressão árabe que significa 'Alá é grande'.

Mohamed M. estava em uma lista de observação que é formada por pessoas com potencial risco à segurança, disse uma fonte policial. A “Ficha S” tem milhares de nomes e apenas um pequeno número é de fato monitorado.

Darmanin disse que o homem havia sido monitorado pelos serviços de inteligência. Seu telefone foi grampeado nos últimos dias porque as autoridades notaram um comportamento suspeito, porém, nada que indicasse um ataque planejado.

A fonte policial citou o homem como um checheno nascido na Rússia, mas alguns meios de comunicação franceses o descreveram como um ingush nascido na Rússia.

Uma fonte de segurança disse que um irmão mais velho do suposto agressor estava cumprindo pena de prisão por ligações com redes militantes islâmicas e por apologia a atos terroristas.

A França tem sido alvo de uma série de ataques islâmicos nos últimos anos. O pior deles foi um ataque simultâneo realizado por homens armados e homens-bomba a locais de entretenimento e cafés em Paris, em novembro de 2015.

(Reportagem de Pascal Rossignol e Ardee Napolitano em Arras e Michel Rose, Layli Foroudi, Charlotte Van Campenhout, Tassilo Hummel, Benoit van Overstraeten, Blandine Henault em Paris; texto de Ingrid Melander)

Escrito por Reuters

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