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França promete aumentar segurança em meio a críticas ao governo após esfaqueamento

Placeholder - loading - Patrulha em escola onde professor Dominique Bernard foi morto em Arras, norte da França  16/10/2023   REUTERS/Pascal Rossignol
Patrulha em escola onde professor Dominique Bernard foi morto em Arras, norte da França 16/10/2023 REUTERS/Pascal Rossignol

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ARRAS, França (Reuters) - A França disse nesta segunda-feira que vai acelerar a expulsão de estrangeiros radicalizados e reforçar um projeto de lei de imigração, no momento em que o governo enfrenta duras críticas da direita após o esfaqueamento fatal de um professor na sexta-feira.

O ataque, no qual Mohamed M, de 20 anos, que era monitorado pela polícia como um possível risco à segurança, matou o professor Dominique Bernard, levou o governo a colocar o país em seu mais alto alerta de segurança e a enviar milhares de soldados para as ruas.

O presidente Emmanuel Macron condenou o ataque como um 'bárbaro terrorismo islâmico'.

Nesta segunda-feira, escolas de toda a França fizeram um minuto de silêncio por Bernard e pelo professor de história Samuel Paty, que foi decapitado há três anos por um adolescente checheno que desejava vingar o uso de caricaturas do profeta Maomé durante uma aula sobre liberdade de expressão.

'Com meu governo, estamos fazendo tudo para proteger (os alunos)... a República nunca cederá ao terror', disse a primeira-ministra Élisabeth Borne antes do minuto de silêncio na escola em Conflans-Sainte-Honorine, onde Paty foi morto.

Depois de uma reunião de segurança do governo, o ministro do Interior, Gérald Darmanin, disse que as autoridades iriam vasculhar as listas de pessoas que representam riscos à segurança e expulsar aqueles que poderiam ser mandadas para fora da França, retirando as autorizações de residência ou a proteção de asilo daqueles que se beneficiam de ambos, mas são vistos como um risco.

Darmanin disse no fim de semana que o ataque de sexta-feira ocorreu quando uma 'atmosfera jihadista' se desenvolveu depois que um ataque mortal do Hamas a Israel desencadeou medidas de retaliação e ataques aéreos.

Nesta segunda-feira, ele acrescentou que um esboço de nova lei de segurança, que está sendo revisado pelo Parlamento, teria permitido que as autoridades expulsassem o agressor de sexta-feira há um ano, quando ele era suspeito de bater em sua mãe, mas que a legislação atual não permite isso.

No início desta segunda-feira, a escola de ensino médio Gambetta em Arras, no norte da França, onde Bernard foi esfaqueado fatalmente, foi esvaziada brevemente após um alerta de bomba.

Até 7 mil soldados estão sendo destacados para aumentar as patrulhas de segurança nos principais centros urbanos e em locais turísticos, informou o governo no fim de semana.

O alerta de segurança ocorre no momento em que a França sedia a Copa do Mundo de Rugby e menos de um ano antes de Paris abrir suas portas ao mundo para os Jogos Olímpicos.

A França tem sido alvo de uma série de ataques islâmicos ao longo dos anos, sendo o pior deles um ataque simultâneo de homens armados e homens-bomba em locais de entretenimento e cafés em Paris, em novembro de 2015.

(Por Pascal Rossignol em Arras e Ingrid Melander, Elizabeth Pineau e Sudip Kar-Gupta)

Escrito por Reuters

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