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Governos espionam usuários de Apple e Google por meio de notificações, diz senador dos EUA

Placeholder - loading - Logo 3D do Google sobre Macbook da Apple 12/04/2020 REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração
Logo 3D do Google sobre Macbook da Apple 12/04/2020 REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração

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Por Raphael Satter

WASHINGTON (Reuters) - Governos não identificados estão vigiando usuários de smartphones por meio de notificações push de seus aplicativos, alertou um senador norte-americano nesta quarta-feira.

Em carta ao Departamento de Justiça, o senador Ron Wyden disse que autoridades estrangeiras estavam exigindo os dados do Google, da Alphabet, e da Apple. Embora os detalhes tenham sido escassos, a carta apresenta mais um caminho pelo qual os governos podem rastrear smartphones.

Aplicativos de todos os tipos dependem de notificações push para alertar os usuários sobre mensagens recebidas, notícias de última hora e outras atualizações. Esses são os sons audíveis ou indicadores visuais que os usuários recebem quando chega um email ou quando seu time ganha um jogo. O que os usuários geralmente não percebem é que quase todas essas notificações trafegam pelos servidores do Google e da Apple.

Isso fornece às duas empresas uma visão única do tráfego que flui desses aplicativos para seus usuários e, por sua vez, as coloca 'em uma posição única para facilitar a vigilância do governo sobre como os usuários estão usando determinados aplicativos', disse Wyden. Ele pediu ao Departamento de Justiça para 'revogar ou modificar quaisquer políticas' que impedissem discussões públicas sobre a espionagem de notificações push.

Em uma declaração, a Apple disse que a carta de Wyden deu a eles a abertura que precisavam para compartilhar mais detalhes com o público sobre como os governos monitoram as notificações push.

'Nesse caso, o governo federal nos proibiu de compartilhar qualquer informação', disse a empresa em um comunicado. 'Agora que esse método se tornou público, estamos atualizando nossos relatórios de transparência para detalhar esses tipos de solicitações.'

O Google disse que compartilhava o 'compromisso de Wyden de manter os usuários informados sobre essas solicitações'

O Departamento de Justiça se recusou a comentar sobre a vigilância das notificações push ou se havia impedido a Apple ou o Google de falar sobre o assunto.

A carta de Wyden citou uma 'dica' como a fonte das informações sobre a vigilância. Sua equipe não entrou em detalhes sobre a fonte, mas uma pessoa familiarizada com o assunto confirmou que agências governamentais estrangeiras e norte-americanas têm solicitado à Apple e ao Google metadados relacionados a notificações push para, por exemplo, ajudar a vincular usuários anônimos de aplicativos de mensagens a contas específicas da Apple ou do Google.

A fonte se recusou a identificar os governos estrangeiros envolvidos nas solicitações, mas os descreveu como democracias aliadas aos Estados Unidos.

Escrito por Reuters

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