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Para Guedes seria irresponsabilidade deixar Estados e municípios de fora da reforma da Previdência

Placeholder - loading - Ministro da Economia, Paulo Guedes, durante audiência na comissão especial da reforma da Previdência 08/05/2019 REUTERS/Adriano Machado
Ministro da Economia, Paulo Guedes, durante audiência na comissão especial da reforma da Previdência 08/05/2019 REUTERS/Adriano Machado

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Por Maria Carolina Marcello e Marcela Ayres

BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira que seria uma irresponsabilidade deixar Estados e municípios de fora da reforma da Previdência.

Ele ponderou que seria mais fácil para o governo fazer a reforma apenas da Previdência federal, mas relatou ter percebido que muitos dos governadores e prefeitos querem ser incluídos porque se deparam com uma situação “insustentável”.

“Para nós seria mais fácil...fazer só o governo federal”, disse, em audiência na comissão especial que discute a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma.

“Achamos uma irresponsabilidade, mesmo que queiram a reforma mas de público não queira assumir, deixar governadores e prefeitos na chuva.”

A retirada de Estados e municípios tem sido aventada nas negociações da reforma como uma forma de pressionar que governadores e prefeitos se posicionem enfática e publicamente a favor da reforma, uma maneira de ajudar no convencimento da população e de parlamentares, na opinião dos que defendem esse posicionamento.

Mais cedo, na audiência, Guedes disse confiar que os parlamentares terão bom senso para discutir as mudanças em benefícios assistenciais propostas pelo governo na reforma.

Também afirmou que compreende a preocupação de parlamentares, principalmente da Região Nordeste, com as alterações nas regras da aposentadoria rural. Segundo ele, a “sorte está com os deputados” para discutir o tema.

Visivelmente irritado com a menção da deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC) sobre suposta fraude contra fundos de pensão, o ministro quase levou a uma repetição da última audiência pública que participou na Câmara sobre a reforma da Previdência, encerrada após uma troca de farpas com deputados.

“Eu já estou compreendendo um pouco mais como funciona a Casa, não vou reagir nem a ameaça, nem a ofensa”, disse Guedes.

“Eu não posso ser acusado do que vários companheiros da deputada podem estar sendo acusados neste momento.”

Em seguida, ao responder uma pergunta do vice-líder da minoria, José Guimarães (PT-CE), afirmou que se ele “'googlar' ‘dinheiro na cueca’ vai aparecer coisa”, provocando forte reação de deputados da oposição.

Passado o tumulto, Guedes pediu publicamente desculpas ao deputado, que não o havia provocado, e depois, em um intervalo, conversou pessoalmente com Guimarães.

Escrito por Reuters

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