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Guedes reitera câmbio desvalorizado e minimiza eventual nervosismo entre Congresso e Executivo

Placeholder - loading - Ministro da Economia, Paulo Guedes. REUTERS/Diego Vara/File Photo
Ministro da Economia, Paulo Guedes. REUTERS/Diego Vara/File Photo

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Por Gabriel Ponte e Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Economia, Paulo Guedes, reiterou nesta quinta-feira avaliação de que o patamar do dólar deve ser mais alto conforme os juros de equilíbrio caem e afirmou que a economia passará a crescer 2% com as reformas.

'(O câmbio de equilíbrio) pode ser 3,80 (reais por dólar), pode ser 4, pode ser 4,20. O câmbio é flutuante, o Banco Central opera isso. Mas o patamar é inquestionavelmente mais alto', disse Guedes.

As declarações foram feitas na presença do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e do presidente Jair Bolsonaro. O BC precisou intervir no mercado na semana passada enquanto o dólar batia novos recordes históricos, enquanto Bolsonaro chegou a dizer que o dólar estava 'pouquinho alto'.

O dólar voltava a subir nesta quinta e chegou a bater 4,3931 reais na venda, novo recorde histórico.

Nesta quinta, Guedes afirmou ainda que, com as reformas, a economia pode começar a girar beneficiada por juros mais baixos. 'Nesse segundo ano continuamos com o ritmo das reformas nós vamos crescer 2% e assim por diante. Estamos recuperando a dinâmica de crescimento do país.'

O ministro minimizou riscos advindos da 'turbulência internacional', enquanto o mundo está enfraquecendo e a América Latina está 'estagnada'. 'Evidente que há sempre efeitos, mas o Brasil sempre teve sua própria dinâmica de crescimento, é um país continental', disse, prevendo que o país vai 'decolar'.

O ministro participou de cerimônia de lançamento do Crédito Imobiliário com taxa fixa.

RELAÇÃO COM CONGRESSO

Em meio aos ruídos em torno da reforma administrativa, Guedes voltou a convidar a classe política para assumir orçamentos públicos e disse ser preciso transformar desentendimentos em 'um olhar crítico para construir um futuro melhor'.

'O que estamos vendo é uma ficção desse tipo. Pode haver um exagero de um lado ou do outro. Todo mundo fica nervoso. Às vezes o Congresso fica nervoso achando que estamos pressionando, às vezes é do nosso lado', afirmou o ministro.

Guedes disse que o envio do texto do governo para a reforma administrativa --que mexe na carreira de servidores públicos-- está 'demorando um pouco' porque Bolsonaro está 'dando umas mexidas' na proposta, o que, para Guedes, é 'absolutamente normal'.

'Sabemos o que estamos fazendo e para onde estamos indo. Não adianta tentar confundir e confundir a opinião pública', afirmou.

CAMPOS NETO SOBRE COMPULSÓRIO

No mesmo evento, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, destacou no mesmo evento que a liberação de compulsório realizada nesta manhã é uma das maiores já feitas pela autoridade monetária.

Nesta manhã, BC informou que reduziu a alíquota do recolhimento compulsório sobre recursos a prazo de 31% para 25%, que representa em termos de estoque uma liberação de 49 bilhões de reais, com efeito a partir de 16 de março.

Além disso, o BC ainda disse que aumentou a parcela dos recolhimentos compulsórios considerados no LCR (Indicador de Liquidez de Curto Prazo), o que significa uma redução estimada em outros 86 bilhões de reais na necessidade de as instituições carregarem outros ativos líquidos de alta qualidade necessários para o cumprimento do LCR.

Campos Neto disse ainda que o Brasil não teria juros baixos e inflação controlada se não fosse o programa de reformas do governo.

'O programa de reformas começou, mas a gente precisa continuar com um programa de reformas. É isso que vai dar sustentação envolvendo um juros baixo, crédito, com juros menor, uma precificação e mais eficiência da economia', disse.

Escrito por Reuters

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