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Haddad diz que Fazenda segue com mesma projeção de crescimento do PIB, após revisão do BC

Haddad diz que Fazenda segue com mesma projeção de crescimento do PIB, após revisão do BC

Reuters

27/03/2025

Placeholder - loading - Ministro Fernando Haddad 18/03/2025  REUTERS/Adriano Machado

Ministro Fernando Haddad 18/03/2025 REUTERS/Adriano Machado


Atualizada em  27/03/2025

Por Victor Borges

BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira que a área econômica do governo não enxerga razão para uma revisão da estimativa de crescimento de 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano, depois que o Banco Central revisou para baixo suas projeções para o indicador.

'Continuamos com a previsão de crescimento da economia brasileira na forma da lei orçamentária', disse Haddad em entrevista a jornalistas na Fazenda.

'Nós continuamos acreditando num crescimento acima de 2%. Mas cada um tem uma metodologia. Os dois órgãos são muito sérios e têm toda a liberdade de fazer prognóstico. Mas prognósticos de crescimento são sempre prognósticos, são aproximações.'

O ministro destacou, porém, que as previsões da pasta têm sido próximas à realidade.

Mais cedo nesta quinta-feira, o BC piorou sua projeção de crescimento econômico do Brasil em 2025 a 1,9%, contra patamar de 2,1% estimado em dezembro. O mercado, segundo a pesquisa Focus mais recente, estima que a economia crescerá 1,98% em 2025.

Questionado sobre críticas de membros do governo ao presidente do BC, Gabriel Galípolo, Haddad disse ainda que não vê dissonância entre seus comentários e os do chefe da autarquia.

Mais cedo nesta quinta-feira, Galípolo afirmou que tem maior protagonismo nas decisões do Comitê de Política Monetária desde 2024, destacando que as últimas decisões do colegiado têm sido unânimes.

'Nós estamos com o mesmo objetivo de cumprir o novo regime de metas.'

Já sobre falas do vice-presidente, Geraldo Alckmin, em que defendeu que a autoridade monetária analise a retirada dos preços de alimentos e de energia do cálculo da inflação, Haddad afirmou que é um tipo de análise que o BC já faz em seus relatórios.

'Quem calcula a inflação é o IBGE, que é uma metodologia consagrada. E, na verdade, o Banco Central avalia os núcleos de inflação e muitas vezes eles desconsideram certa volatilidade de determinados preços. A análise dos núcleos já leva em consideração efeitos sazonais e determinado comportamento em virtude de choques externos, como é o caso de condições climáticas', disse.

Reuters

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