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Haddad diz que inflação deve se acomodar antes do que prevê o mercado

Placeholder - loading - Ministro da Fazenda, Fernando Haddad  29/01/2025  REUTERS/Adriano Machado
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad 29/01/2025 REUTERS/Adriano Machado

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BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira que as indicações atuais sobre a inflação são positivas e que a alta de preços deve se acomodar antes do que mostram as projeções do mercado.

Em entrevista a jornalistas na saída do Ministério da Fazenda, em Brasília, Haddad foi questionado sobre o fato de a projeção da pasta para o IPCA -- o índice oficial de inflação -- para 2025 ter sido elevada.

Mais cedo, a Secretaria de Política Econômica da Fazenda subiu sua previsão para a inflação este ano para 4,8% -- acima do teto da meta do Banco Central, de 4,5%. A previsão anterior, divulgada em novembro, era de 3,6%.

'Hoje tem um novo regime de meta. É um regime mais racional, que é a meta contínua. E o Banco Central vai, se isso acontecer e for confirmado, apresentar um plano de trabalho para trazer a inflação para a meta', disse Haddad.

'Mas as indicações são boas do que já está acontecendo em relação a isso. Nossa perspectiva é de que as coisas se acomodem antes do que o mercado prevê', afirmou.

Haddad disse ainda que é possível haver espaço para negociação com o governo dos Estados Unidos sobre a imposição de tarifas de importação ao Brasil, mas destacou que o governo vai aguardar mais informações antes de se manifestar.

'A maneira como estão sendo anunciadas as medidas é um pouco confusa ainda. Então, nós temos que aguardar para ter uma ideia do que é concreto, do que é efetivo', disse. 'Nós vamos aguardar. Não é uma qualquer sinalização nos manifestar. Até porque temos que ver como é que termina essa história.'

Contudo, ele afirmou que o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e a área econômica do governo estão analisando as informações disponíveis até o momento, para garantir que a reciprocidade seja um princípio adotado nas decisões sobre o tema.

O ministro destacou ainda que a balança comercial entre os dois países é bem equilibrada e que o Brasil tem relações comerciais positivas com os demais principais blocos econômicos, a China e a União Europeia. Portanto, conforme Haddad, não há motivos para o Brasil não ter uma boa relação com os EUA.

(Por Victor Borges)

Escrito por Reuters

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