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Haddad não anunciará equipe econômica antes do fim das eleições, dizem fontes

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Por Lisandra Paraguassu

SÃO PAULO (Reuters) - O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, não irá divulgar antes da eleição nomes de sua equipe econômica, incluindo o ministro da Fazenda, disseram à Reuters duas fontes petistas, apesar dos movimentos do adversário, Jair Bolsonaro, que não apenas tem no economista Paulo Guedes seu ministro, mas já procura empresários dispostos a assumir outros cargos do governo.

'Não há razão para fazer isso agora. Interessaria para acalmar o mercado, que é uma coisa importante, mas qualquer nome teria reclamações. Um nome pode agradar o mercado, mas poderia alienar parte importante da nossa base', disse uma das fontes.

O partido está aberto, vai conversar com o mercado e já faz acenos ao 'centro', diz a fonte, mas falar em nomes nesse momento é 'salto alto' e não acrescenta nada.

Até agora, o petista não tem discutido nomes para compor equipe. A avaliação é que o mais necessário é concentrar esforços em vencer a eleição, por enquanto uma tarefa considerada bastante dura. Haveria tempo suficiente para escolher nomes durante uma transição.

Como já mostrou a Reuters, Haddad não fala em nomes para a Fazenda, mas tem na cabeça um perfil. Sua preferência é alguém próximo da academia mas com ótimas relações com o mercado. Além disso, sua preferência é por um não político.

Uma outra fonte confirmou à Reuters que não existe intenção de Haddad anunciar qualquer nome, a menos que fosse considerado absolutamente essencial pelo partido e trouxesse apenas benefícios. A avaliação agora é que esse não é o caso.

Duas das referências econômicas de Haddad, com quem o petista tem ótimas relações e cita frequentemente, têm ligações com o PSDB: Marcos Lisboa, diretor do Insper, onde o petista foi convidado a dar aulas, e Samuel Pessôa, da Fundação Getúlio Vargas, que foi colega de Haddad no mestrado em economia na Universidade de São Paulo.

Lisboa foi secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda durante parte do primeiro governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Uma fonte próxima a Haddad diz que os dois tem o perfil desejado pelo candidato, mas não necessariamente seria um deles --até porque o mais provável é que nenhum dos dois aceitasse a incumbência.

Escrito por Thomson Reuters

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