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Heleno e ajudante de ordens da Presidência retomam trabalho uma semana após teste positivo para coronavírus

Placeholder - loading - Ministro do GSI, Augusto Heleno  04/03/2020 REUTERS/Adriano Machado
Ministro do GSI, Augusto Heleno 04/03/2020 REUTERS/Adriano Machado

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Por Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) - Dois dos principais auxiliares do presidente Jair Bolsonaro confirmados com coronavírus, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, e o chefe da ajudância de Ordens, Major Cid, voltaram ao trabalho nesta quarta-feira, com apenas uma semana de afastamento, quando o Ministério da Saúde preconiza pelo menos 14 dias de quarentena.

Nesta manhã, Heleno participou da videoconferência com governadores do Sudeste no Palácio do Planalto. Enquanto os governadores entraram por vídeo de seus Estados, 18 ministros e secretários se reuniram presencialmente no Planalto com o presidente Jair Bolsonaro e o vice-presidente Hamilton Mourão.

Poucos usavam máscaras, de acordo com as fotos distribuídas pelo Planalto. Nem Bolsonaro nem Mourão as usavam.

De acordo com a assessoria do GSI, Heleno foi liberado pelo seu médico para voltar ao trabalho.

Questionado sobre a situação do Major Cid, o Palácio do Planalto não respondeu.

Pela manhã, ao sair do Alvorada, o presidente estava acompanhado de Cid, que fez a transmissão ao vivo da entrevista concedida pelo presidente.

Ao falar com apoiadores, Bolsonaro repetiu que o coronavírus não faz mal para jovens e usou o major como exemplo.

'Ó o major aqui do meu lado, responde aí: sentiu alguma coisa?', perguntou Bolsonaro, ao que o seu ajudante de ordens responde: 'Nada, presidente. Fiquei em casa os 14 dias e não senti nada.'

'Não tem problema, não tem problema', repete Bolsonaro.

Cid foi visto de farda no Palácio do Planalto na semana passada, quando fez o segundo exame de coronavírus, que deu positivo.

De acordo com as orientações da Organização Mundial de Saúde, quem desenvolve sintomas do coronavírus precisa ficar pelo menos sete dias em isolamento. Quem não desenvolve sintomas, precisa ficar 14 dias isolado a partir do momento em que descobre ter o resultado positivo.

Heleno e Cid fizeram uma primeira testagem no dia 12 de março, ao voltarem da viagem aos Estados Unidos, quando se descobriu que o secretário de Comunicação da Presidência, Fabio Wajngarten, estava com a doença.

Um segundo teste foi feito na terça-feira da semana passada, com o resultado positivo sendo divulgado na quarta. No mesmo dia, Heleno teve três reuniões com o presidente Jair Bolsonaro.

Escrito por Reuters

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