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Ibovespa fecha em baixa no dia, mas avança 9,5% na semana e quebra série de perdas

Placeholder - loading - Painel na bolsa de valores de São Paulo  03/04/2019 REUTERS/Amanda Perobelli
Painel na bolsa de valores de São Paulo 03/04/2019 REUTERS/Amanda Perobelli

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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa fechou em queda nesta sexta-feira, com a aversão a risco no exterior corroborando um ajuste após três pregões de alta, conforme os mercados permanecem voláteis no mundo em razão da pandemia do novo coronavírus, mas teve o primeiro ganho semanal desde meados de fevereiro.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 5,51%, a 73.428,78 pontos, após oscilar da mínima de 73.057,12 pontos à máxima de 77.707,88 pontos. O volume financeiro no pregão somou 23,36 bilhões de reais.

Na semana, contudo, o Ibovespa acumulou alta de 9,48%, apoiado em recuperações técnicas e esforço global para conter os efeitos do Covid-19. O ganho quebrou uma série de cinco semanas negativas, com perdas totais de mais de cerca de 40% no período. Apesar da melhora, a queda em 2020 é de cerca de 36%.

De acordo com o analista Rafael Ribeiro, da Clear Corretora, o Ibovespa tem como grande desafio para a próxima semana romper a faixa de 83 mil pontos 'para de fato engatilhar uma recuperação consistente'.

Incertezas persistentes sobre os reflexos da disseminação do vírus, conforme o ritmo de contágio não mostra sinais de arrefecimento, contudo, mantêm investidores melindrados, mesmo após esforços globais para atenuar os efeitos nas economias, incluindo um pacote de 2 trilhões de dólares apenas nos EUA.

'As medidas que estão sendo anunciadas oferecem um alívio principalmente no curto prazo, mas o efeito da pandemia no médio e longo prazos ninguém sabe ainda', afirmou João Ferreira, diretor e sócio na corretora Nova Futura.

A pandemia do Covid-19 já infectou mais de meio milhão de pessoas em todo o mundo e matou quase 25 mil. Veja gráfico em: https://graphics.reuters.com/CHINA-HEALTH-MAP/0100B59S39E/index.html

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, afirmou que países do mundo inteiro devem responder com 'adoção bastante massiva' de recursos para conter danos sem precedentes da pandemia e estabelecer bases para uma forte recuperação.

A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) estimou que cada mês que as principais economias passam em confinamento diminuirá em 2 pontos percentuais o crescimento anual.

'O que está sendo discutido entre governos e especialistas em saúde é o prazo que deve durar a quarentena', destacaram os analistas Fernando Bresciani e Pedro Galdi, da corretora Mirae Asset, acrescentando que a 'decisão para este tema vai sinalizar se o mundo caminha para uma retomada em 'V', 'U' ou 'L''.

No Brasil, em meio a uma série de ações fiscais e monetárias do governo para amenizar os efeitos do vírus no país, o ministro da Economia, Paulo Guedes, fez um apelo nesta sexta-feira para que a crise com o coronavírus não desorganize a economia brasileira.

O número de mortes em decorrência do novo coronavírus no Brasil avançou para 92 nesta sexta-feira, um aumento de 15 óbitos, ou cerca de 19%, em relação à véspera, informou o Ministério da Saúde. Os casos confirmados de Covid-19 no país atingiram 3.417, alta de 502 no dia.

DESTAQUES

- PETROBRAS PN caiu 7,57%, acompanhando o declínio dos preços do petróleo no mercado externo, na esteira de preocupações com a demanda de combustíveis. Na semana, contudo, as ações fecharam em alta de 10,8%

- BRADESCO PN e ITAÚ UNIBANCO PN recuaram 6,5% e 5,28%, respectivamente, também pesando no Ibovespa, em meio ao sentimento mais negativo nos mercados. BANCO DO BRASIL ON caiu 7,38%.

- VALE ON perdeu 4,52%, conforme os contratos futuros de minério de ferro na China marcaram sua primeira queda semanal em quatro nesta sexta-feira, com o aumento das consequências econômicas da pandemia de coronavírus.

- YDUQS ON fechou em baixa de 13,42% após forte valorização na véspera, enquanto COGNA ON, que adiou a divulgação do balanço para 30 de março, encerrou com declínio de 9,06%.

- SUZANO valorizou-se 17,18%, entre as poucas altas da sessão. De acordo com analistas do Bradesco BBI, a companhia está elevando os preços de celulose na China em abril em 30 dólares a tonelada. [L1N2BK1X9]

- SABESP ON avançou 0,15%, tendo no radar resultado do quarto trimestre, que apesar da queda no lucro, ficou acima do esperado, com crescimento no volume faturado de água e esgoto.

Escrito por Reuters

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