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Ibovespa fecha em queda com receios sobre China e EUA; Vale perde quase 2%

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REUTERS/Amanda Perobelli

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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa fechou em queda nesta sexta-feira, mantendo o viés que marcou a semana, reflexo de preocupações com os próximos passos do banco central norte-americano e a desaceleração da economia chinesa, enquanto, no Brasil, agentes financeiros seguem atentos a movimentações em Brasília.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,58 %, a 115.313,4 pontos, resultando em uma perda de 2,19% na semana, com declínio em todas as sessões.

O volume financeiro no pregão, entrecortado pelo feriado do Dia da Independência e o fim de semana, somava apenas 16,5 bilhões de reais antes dos ajustes finais, ante uma média diária no ano de 25,5 bilhões de reais.

De acordo com a equipe da mesa de renda variável da XP Inc, o quadro combinando desaquecimento chinês e força do mercado de trabalho dos Estados Unidos tende a dificultar o trabalho dos BCs mundiais, sobretudo do Federal Reserve, em meio a defesas de novas altas dos juros dado que a inflação ainda incomoda.

Nos EUA, prevalecem as apostas de que Fed não irá alterar a taxa de juros na reunião deste mês, mas há dúvidas sobre a decisão seguinte, em novembro. Dados de inflação norte-americana previstos para a próxima semana devem ajudar a calibrar as apostas finais.

Em Wall Street, que fechou no vermelho na véspera com os negócios também afetados por notícia envolvendo a Apple, o S&P 500 encerrou a sexta-feira com acréscimo de 0,14%.

No Brasil, em meio a dúvidas sobre o atingimento pelo governo de metas fiscais em 2024, bem como de potenciais impactos ssetoriaisde medidas para aumentar as receitas públicas, agradou o fato de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter oficializado mudanças em ministérios.

A expectativa é de que tal reforma ministerial, que selou a entrada de mais dois partidos do centrão no governo para ampliar a base aliada no Congresso, ajude a acelerar a velocidade na tramitação de projetos do governo.

DESTAQUES

- VALE ON recuou 1,9%, a 66,71 reais, em dia de declínio dos futuros do minério de ferro na China após o planejador estatal do país asiático se comprometer a intensificar a supervisão regulatória do mercado. O contrato mais negociado na Bolsa de Commodities de Dalian encerrou as negociações do dia com queda de 2,1%, a 827,50 iuanes (112,61 dólares) por tonelada. Na véspera, o ADRs da Vale fecharam em baixa de mais de 3%.

- PETROBRAS PN terminou em queda de 0,36%, a 33,4 reais, em meio a ajustes ao desempenho (-2,23%) de seu ADR na quinta-feira e após renovar máximas históricas na semana, embora os preços do petróleo tenham subido no mercado internacional, com o Brent avançando 0,81%. A Petrobras também informou nesta sexta-feira que suas refinarias atingiram em agosto um novo recorde de utilização de capacidade, alcançando o patamar de 97,3%, melhor resultado desde dezembro de 2014.

- ITAÚ UNIBANCO PN subiu 0,15%, a 26,77 reais, e BRADESCO PN fechou estável, a 14,38 reais, experimentando uma trégua na pressão vendedora vista nos últimos pregões dado o desconforto de investidores com potenciais reflexos no setor de medidas recentes do governo federal, incluindo projetos para acabar com o mecanismo de juros sobre capital próprio e limitar as taxas de juros cobrados no crédito rotativo dos cartões. Na semana, porém, os papeis dos bancos recuaram 3,18% e 3,95%, respectivamente.

- SUZANO ON encerrou com declínio de 2,13%, a 48,8 reais, tendo no radar relatório de analistas do Morgan Stanley reduzindo a recomendação dos papéis da fabricante de celulose para 'equal-weight', mas mantendo o preço-alvo de 53 reais. No setor, KLABIN UNIT cedeu 1,43%, a 22,11 reais.

- EMBRAER ON caiu 5%, a 18,44 reais, no terceiro pregão seguido de queda, após fechar na segunda-feira em uma máxima desde 19 de junho.

- VIA ON fechou em queda de 1,67%, a 1,18 reais, após um respiro no último pregão, mantendo-se em níveis de 2016. A companhia varejista precifica no próximo dia 13 oferta primária subsequente de ações, com expectativa de levantar cerca de 1 bilhão de reais que serão usados para melhoraria da estrutura de capital. No setor, MAGAZINE LUIZA ON recuou 3,09%.

- PETZ ON avançou 3,86%, a 5,65 reais, recuperando boa parte dos três primeiros pregões da semana, quando caiu mais de 5%.

- CVC BRASIL ON subiu 1,3%, a 2,34 reais, em meio a um movimento de recuperação, após perder quase 11% nos três primeiros pregões da semana. No setor de viagens, GOL PN recuou 0,15%, mesmo após divulgar alta de 11,6% na procura por voos da empresa em agosto sobre o mesmo mês do ano passado, com a oferta avançando 7,7%.

Escrito por Reuters

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