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Indicador antecedente de emprego tem 2ª alta seguida em junho, mas ainda requer cautela, diz FGV

Placeholder - loading - Homem mostra carteira de trabalho em fila para procurar emprego no centro de São Paulo 29/03/2019 REUTERS/Amanda Perobelli
Homem mostra carteira de trabalho em fila para procurar emprego no centro de São Paulo 29/03/2019 REUTERS/Amanda Perobelli

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SÃO PAULO (Reuters) - O cenário para o mercado de trabalho brasileiro indica redução do pessimismo nos próximos meses, mas a segunda alta seguida do Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) da FGV em junho ainda deve ser vista com cautela.

A Fundação Getulio Vargas (FGV) informou nesta terça-feira que o IAEmp, que antecipa os rumos do mercado de trabalho no Brasil, subiu 14,0 pontos em junho, alcançando 56,7 pontos. Com esse resultado, o indicador recupera em maio-junho 33% das perdas de março-abril.

'... o resultado ainda é o terceiro menor da série histórica e precisa ser interpretado com cautela. A melhora do indicador sugere uma diminuição do pessimismo sobre o mercado de trabalho nos próximos meses, e que o pior momento parece ter ficado para trás', avaliou em nota o economista da FGV Ibre Rodolpho Tobler.

'Contudo, a alta incerteza sobre o controle da pandemia e sobre o formato dessa recuperação econômica ainda são fatores que causam preocupação e podem limitar a continuidade do movimento de recuperação dos empregos', alertou ele.

O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), que capta a percepção das famílias sobre o mercado de trabalho, caiu 2,2 pontos e chegou a 97,4 em junho. O comportamento do ICD é semelhante ao da taxa de desemprego, ou seja, quanto menor o número, melhor o resultado.

'Mesmo com o resultado positivo em junho, o indicador se mantém em patamar elevado sugerindo que ainda não é possível imaginar um cenário de melhora na taxa de desemprego no curto prazo”, completou Tobler.

A taxa de desemprego chegou a 12,6% entre fevereiro e abril, de 11,2% no trimestre encerrado em janeiro, com perdas recordes na ocupação, e o número de desempregados atingindo 12,8 milhões, diante das dispensas provocadas pelas medidas de restrição ao coronavírus.

(Por Camila MoreiraEdição de Eduardo Simões)

Escrito por Reuters

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