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Inteligência dos EUA diz que Irã e Rússia tentaram interferir na eleição de 2020

Placeholder - loading - Diretor Nacional de Inteligência dos EUA, John Ratcliffe, em Washington 02/07/2020 REUTERS/Leah Millis
Diretor Nacional de Inteligência dos EUA, John Ratcliffe, em Washington 02/07/2020 REUTERS/Leah Millis

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Por Joseph Menn e Sarah N. Lynch

WASHINGTON (Reuters) - Autoridades de inteligência de alto escalão dos Estados Unidos acusaram Rússia e Irã de tentarem interferir na eleição presidencial de 2020, o que foi negado rapidamente por Moscou e Teerã.

O anúncio, feito duas semanas antes da eleição de 3 de novembro, mostrou o nível de receio de autoridades norte-americanas graduadas de que entidades estrangeiras estejam tentando minar a confiança na integridade da votação e disseminar desinformação visando afetar seu resultado.

O diretor de Inteligência Nacional, John Ratcliffe, delineou a suposta interferência em uma coletiva de imprensa realizada na quarta-feira que incluiu o diretor do FBI, Chris Wray.

'Confirmamos que algumas informações de registro de eleitores foram obtidas pelo Irã, e separadamente, pela Rússia', disse Ratcliffe.

A maior parte dos registros de eleitores é de domínio público, mas Ratcliffe disse que autoridades do governo 'já viram o Irã enviar e-mails por spoofing para intimidar eleitores, incitar tumultos sociais e prejudicar o presidente (Donald) Trump'.

Ratcliffe se referia a e-mails enviados na quarta-feira que se parecem com mensagens do grupo pró-Trump Proud Boys, de acordo com fontes governamentais.

Agências de inteligência já haviam dito que o Irã poderia interferir para prejudicar Trump, e que a Rússia estava tentando ajudá-lo na eleição.

Especialistas externos disseram que, se Ratcliffe estiver correto, o Irã estaria tentando passar uma má impressão de Trump chamando atenção para o apoio e as ameaças do grupo às vezes violento.

O Irã convocou o embaixador suíço nesta quinta-feira para protestar contra o que chamou de afirmações 'infundadas' dos EUA. O país não tem relação diplomática com os Estados Unidos.

'A rejeição forte do Irã às afirmações americanas repetitivas, infundadas e falsas foi transmitida pelo embaixador suíço', disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Saeed Khatibzadeh, à televisão estatal. 'Como dissemos antes, não faz diferença para o Irã quem vence a eleição dos EUA.'

O Kremlin também negou a alegação.

'Tais acusações aparecem todos os dias, elas são infundadas e não se baseiam em nada', disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.

O líder democrata no Senado dos EUA, Chuck Schumer, que recebeu um informe confidencial sobre a segurança da eleição na tarde de quarta-feira, disse discordar de Ratcliffe quanto ao Irã estar pretendendo especificamente prejudicar Trump.

'Ficou claro para mim que a intenção do Irã neste caso, e da Rússia em muitos outros casos, é basicamente minar a confiança em nossas eleições', disse Schumer à rede MSNBC.

(Por Sarah N. Lynch, Joseph Menn, Mark Hosenball, Lisa Lambert, Jason Lange, Michelle Nichols, Raphael Satter e Alexander Marrow)

Escrito por Reuters

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