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Cenário de arrecadação em 2024 melhorou e pode facilitar déficit zero, diz secretário de Política Econômica

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Moedas de R$1 15/10/2010 REUTERS/Bruno Domingos

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BRASÍLIA (Reuters) - O governo observa uma melhora no cenário para a arrecadação em 2024, disse nesta segunda-feira o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, argumentando que esse fator pode facilitar o atingimento da meta de déficit zero no próximo ano.

Mello afirmou em entrevista à imprensa que o governo projeta que o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), que influencia as receitas do governo, ficará negativo em 3% neste ano, revertendo o sinal para uma alta de 4% em 2024, o que deve gerar ganhos de arrecadação.

Segundo ele, uma mudança na composição do Produto Interno Bruto (PIB) também pode sustentar os ganhos. A previsão do governo é de que o crescimento, puxado por uma força maior em 2023 da agropecuária -- que tem peso menor no pagamento de tributos --, tenha em 2024 uma aceleração em serviços e indústria, ampliando o potencial arrecadatório.

'O cenário para arrecadação do ano que vem melhorou, o que significa que é possível que o nível de arrecadação seja maior do que o previsto no orçamento e que, portanto, o atingimento das metas fiscais seja até facilitado', disse.

O Ministério da Fazenda melhorou nesta segunda-feira a projeção oficial para o desempenho da atividade econômica neste ano, passando a prever um crescimento de 3,2%, contra previsão de 2,5% feita em julho. Para 2024, a estimativa de alta foi mantida em 2,3%.

Mello afirmou que as projeções de crescimento econômico para 2023 no boletim semanal Focus, do Banco Central, têm se aproximado das projeções da Secretaria de Política Econômica, embora tenha reforçado que o nível de atividade segue sendo impactado negativamente pelos efeitos da política monetária restritiva.

Na apresentação, ele afirmou que o investimento no Brasil ganha novo impulso com patamares de juros de médio e longo prazo mais amigáveis.

O secretário disse ainda que os núcleos de inflação tiveram uma melhoria expressiva de projeção, podendo ficar dentro do intervalo esperado para a meta neste ano.

(Por Bernardo Caram; Texto de Luana Maria Benedito)

Escrito por Reuters

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