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John Legend homenageia ativista negro John Lewis em performance de "Glory"

Apresentação foi realizada na última noite da Convenção Nacional Democrata (DNC), nos Estados Unidos

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Photoshoot/Divulgação

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O cantor John Legend aproveitou a última noite da Convenção Nacional Democrata (DNC) para homenagear o líder dos direitos civis John Robert Lewis, um dos pilares dos congressistas democratas nos Estados Unidos falecido em julho deste ano, aos 80 anos. O artista realizou uma performance de “Glory” junto a Common, co-autor da faixa que fez parte da trilha sonora do filme “Selma: Uma Luta Pela Igualdade” (2014).

Veja também: John Legend homenageia John Lewis, um dos líderes dos direitos civis nos EUA

Por conta da pandemia do novo coronavírus, que já infectou mais de 5 milhões de norte-americanos, a performance foi gravada antes da noite de cerimônia, como a maioria das apresentações da DNC – realizada pela primeira vez de forma inteiramente virtual. No final do espetáculo, Legend e Common ergueram o punho direito com a cabeça levemente inclinada para baixo, num gesto histórico de luta contra o racismo conhecido como saudação Black Power.

Premiada pelo Oscar e Globo de Ouro em 2015, a música escolhida para a apresentação foi tema do filme que conta a história da luta por direitos dos cidadãos afro-americanos liderada por Martin Luther King Jr., com quem Lewis participou de iniciativas que lançariam as bases para o movimento por liberdades civis nos EUA na década de 1960.

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Artistas como Billie Eilish, Stephen Stills, Billy Porter, Leon Bridges, Jennifer Hudson, Prince Royce e Maggie Rogers também se apresentaram na noite de fechamento da DNC.

‘Deixei um pouco de sangue naquela ponte’

No início de agosto, Legend também homenageou Lewis em programa especial organizado pela rede CBS. Ao lado de Common, fez uma performance virtual na Ponte Edmund Pettus, atravessada por Lewis, Luther King Jr. e outros líderes em 7 de março de 1965, dia que ficou historicamente conhecido como “Domingo Sangrento”. À época, o grupo organizou uma marcha pacífica pelos direitos de voto, caminhando de Selma até Montgomery, no Alabama. Ao chegarem na ponte, no entanto, foram atacados por tropas do estado, que empunharam tacos, chicotes e gás lacrimogêneo sobre os manifestantes. Com uma fratura no crânio, Lewis foi uma das 58 pessoas feridas na ocasião.

Anos depois, ele comentou o episódio em uma entrevista: “Deixei um pouco de sangue naquela ponte. Pensei que eu fosse morrer”. No dia de seu falecimento, em 17 de julho, Legend chamou o ativista de “um guerreiro pela justiça”. Em postagem no Twitter, escreveu: "Obrigado por nos amar tanto que a ponto de dedicar e arriscar sua vida para nos aproximar da liberdade".

Registrada por vários canais de televisão, a violência policial em Selma provocou indignação social no país e reuniu o apoio público necessário para a aprovação da Lei de Direito de Voto, assinada em agosto do mesmo ano pelo presidente Lyndon B. Johnson. Em 2011, o ícone da luta contra o racismo nos Estados Unidos recebeu a maior honra civil do país – a Medalha Presidencial da Liberdade –, das mãos do primeiro presidente afro-americano dos EUA, Barack Obama.

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