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Kremlin diz que declarações de Trump sobre Rússia e Putin são sérias e exigem análise

Kremlin diz que declarações de Trump sobre Rússia e Putin são sérias e exigem análise

Reuters

15/07/2025

Placeholder - loading - Presidente russo Vladimir Putin em Moscou  11/5/2025   Sergey Bobylev/Host agency RIA Novosti/Divulgação via REUTERS
Presidente russo Vladimir Putin em Moscou 11/5/2025 Sergey Bobylev/Host agency RIA Novosti/Divulgação via REUTERS

MOSCOU (Reuters) - O Kremlin disse nesta terça-feira que declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, incluindo uma ameaça de sanções aos compradores de exportações russas, são sérias e exigem análise.

Em uma importante mudança de política que ressalta sua crescente frustração com o presidente Vladimir Putin, Trump anunciou na segunda-feira novas entregas de armas para a Ucrânia e advertiu que compradores de exportações russas poderiam enfrentar sanções, a menos que a Rússia concorde com um acordo de paz na Ucrânia.

Trump, que disse querer ser lembrado como um pacificador, declarou mais tarde à BBC, referindo-se a Putin: 'Estou decepcionado com ele, mas não terminei com ele. Mas estou decepcionado com ele'.

Perguntado sobre as recentes declarações de Trump, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse: 'As declarações do presidente dos EUA são muito sérias. Algumas delas são dirigidas pessoalmente ao presidente Putin.'

'Certamente precisamos de tempo para analisar o que foi dito em Washington. E se e quando o presidente Putin considerar necessário, ele certamente fará comentários.'

Peskov continuou, aparentemente referindo-se às notícias de novas entregas de armas a Kiev: 'Decisões que estão sendo tomadas em Washington, nos países da Otan e diretamente em Bruxelas são percebidas pelo lado ucraniano não como um sinal de paz, mas como um sinal para continuar a guerra.'

Ele reiterou que a Rússia está disposta a continuar as negociações diretas com a Ucrânia e ainda aguarda um sinal de Kiev sobre quando as próximas conversas poderiam ocorrer.

(Reportagem de Gleb Stolyarov)

Reuters

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