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Kremlin sugere que pode não gostar de novas propostas de paz após conversas entre EUA e Ucrânia

Kremlin sugere que pode não gostar de novas propostas de paz após conversas entre EUA e Ucrânia

Reuters

12/12/2025

Placeholder - loading - Vista do Kremlin  7/8/2025   REUTERS/Evgenia Novozhenina
Vista do Kremlin 7/8/2025 REUTERS/Evgenia Novozhenina

MOSCOU, 12 Dez (Reuters) - O assessor de política externa do Kremlin, Yuri Ushakov, disse na sexta-feira que Moscou não viu as propostas revisadas dos EUA feitas após as conversas mais recentes com a Ucrânia, mas que pode não gostar de partes delas.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, afirmou na quarta-feira que Kiev havia concordado com os pontos-chave de um plano de reconstrução pós-guerra em conversas com Jared Kushner, genro do presidente dos EUA, Donald Trump, e outras autoridades importantes.

Zelenskiy disse que o trabalho em um 'documento econômico' estava em andamento e que a Ucrânia estava 'totalmente alinhada com o lado norte-americano.'

Os Estados Unidos buscaram estabelecer um fundo de investimento na Ucrânia para setores que incluem metais raros como um aspecto central da reconstrução pós-guerra do país.

Moscou também sinalizou seu interesse em atrair investimentos estrangeiros depois que o Wall Street Journal informou que o plano de paz de Washington inclui propostas para investir em terras raras e energia russas.

Ushakov, o assessor do Kremlin, disse na sexta-feira que o lado russo ainda não tinha visto as novas propostas, mas sugeriu que Moscou pode não vê-las com bons olhos.

'Não vimos as versões revisadas dos esboços americanos. Quando as virmos, talvez não gostemos de muitas coisas, é o que sinto', disse Ushakov aos repórteres.

Ele acrescentou que as autoridades europeias e ucranianas devem participar de uma 'sessão de brainstorming ativa' no fim de semana e que o Kremlin precisa ver qual será o resultado.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou na quinta-feira que não havia 'mal-entendidos' persistentes com Washington sobre a Ucrânia, mas acrescentou que Moscou quer que qualquer plano de paz inclua garantias de segurança coletiva para todas as partes envolvidas.

(Reportagem da Reuters)

Reuters

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