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Líderes chineses sinalizam mais estímulos para 2023 após Covid afetar perspectivas

Placeholder - loading - Pedestres em rua de Xangai 13/12/2022. REUTERS/Aly Song
Pedestres em rua de Xangai 13/12/2022. REUTERS/Aly Song

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Por Kevin Yao

PEQUIM (Reuters) - Quando os líderes da China se reunirem este mês para definir a agenda econômica do próximo ano, eles devem traçar mais medidas de estímulo, buscando sustentar o crescimento e aliviar perturbações causadas pelo fim repentino das restrições rígidas contra a Covid-19, disseram especialistas e analistas.

Em três dias de sessões a portas fechadas na Conferência Central de Trabalho Econômico, o presidente Xi Jinping e outras autoridades devem discutir metas de crescimento, gastos fiscais ampliados em infraestrutura e outros programas e o potencial para mais afrouxamento monetário.

Eles enfrentam um obstáculo complexo: a recente flexibilização das restrições rígidas relacionadas à Covid-19 na China está levando a uma onda de infecções, agravada por mensagens inconsistentes e um sistema de saúde frágil.

Esse aumento já atingiu Pequim, onde o início da conferência em si foi adiado devido a uma onda repentina de infecções por Covid-19, informou a Bloomberg News nesta terça-feira.

A conferência não tem programação anunciada publicamente, mas deve ser realizada até o final do ano para estabelecer a política econômica para 2023. O encontro era esperado antes do final da semana.

Economistas e investidores, enfrentando falta de dados confiáveis sobre o agravamento da situação pandêmica na China e ansiosos por clareza nas perspectivas econômicas, analisarão este ano os pronunciamentos vagos e os vazamentos irregulares da imprensa que seguem a conferência secreta em busca de pistas sobre como o governo pretende reviver o crescimento.

'Precisamos impulsionar a demanda doméstica - consumo e investimento, e precisamos estabilizar o setor imobiliário', disse à Reuters Zong Liang, chefe de pesquisa do Banco da China, que é estatal.

A economia da China, a segunda maior do mundo, cresceu apenas 3% nos três primeiros trimestres do ano e deve ficar em torno dessa taxa durante todo o ano, bem abaixo da meta oficial de 'cerca de 5,5%'.

O crescimento foi prejudicado pelas restrições relacionadas ao coronavírus, que provocaram lockdowns frequentes e interromperam a produção, além de reduzirem os gastos do consumidor. Isso se somou à persistente crise do setor imobiliário da China e ao enfraquecimento da economia global, que prejudicou o setor de exportação.

O afrouxamento das restrições foi bem recebido pelos mercados globais devido aos benefícios econômicos de longo prazo, mas traz consigo a perspectiva de curto prazo de um aumento nas infecções e o impacto que isso terá.

O banco central deve intensificar o apoio direcionado a setores problemáticos por meio de suas ferramentas estruturais, disseram fontes e analistas à Reuters.

Assessores do governo disseram à Reuters no mês passado que recomendarão que a conferência adote metas de crescimento para 2023 que variam de 4,5% a 5,5%, enquanto um assessor do banco central disse no mês passado que a China deve estabelecer uma meta não inferior a 5%.

(Reportagem de Kevin Yao)

Escrito por Reuters

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