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Lucro da Raízen cai 1º tri da safra 23/24; resultado do canavial melhora

Placeholder - loading - Funcionário segura bomba de combustível em posto em São Paulo 08/11/2016 REUTERS/Paulo Whitaker
Funcionário segura bomba de combustível em posto em São Paulo 08/11/2016 REUTERS/Paulo Whitaker

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SÃO PAULO (Reuters) - A Raízen, gigante global de açúcar e etanol de cana, registrou lucro líquido ajustado de 527 milhões de reais no primeiro trimestre do ano-safra 2023/2024, recuo de 51,5% ante o mesmo período do ano anterior, segundo balanço publicado pela empresa nesta segunda-feira.

A companhia que atua também na distribuição de combustíveis reportou lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) ajustado de 3,27 bilhões de reais, queda de 10,6%. Já a receita líquida recuou 26,3% para 48,8 bilhões de reais.

A moagem de cana da Raízen teve aumento de 1,5% no primeiro trimestre da safra, para 26,8 milhões de toneladas, com a companhia citando uma aumento da produtividade.

'O clima mais propício durante a entressafra, também contribuiu para expansão. Com avanço na moagem, devemos ter uma produção de -- no mínimo -- 80 milhões de toneladas de cana nesta safra', disse a Raízen.

Em maio, executivos da empresa tinham projetado moagem de 80 milhões de toneladas na safra, o que representaria um crescimento de 8,8% na comparação com o ciclo 2022/23 encerrada em março.

'Com mais de 2/3 do canavial renovado e já no seu potencial, a média da produtividade alcançará gradualmente os níveis de potencial em cada uma das regiões em que operamos, gerando importantes ganhos de escala e eficiência pela maior diluição de custos', disse a companhia.

Com um maior direcionamento de cana para a produção de açúcar, a produção do adoçante da Raízen aumentou 12,8% na comparação anual, para 1,6 milhão de toneladas, enquanto a produção de etanol de primeira geração atingiu 944 milhões de litros, queda de 6,4%.

O 'mix' de produção da Raízen para açúcar atingiu 52%, versus 47% da cana destinada ao adoçante no mesmo período do ano passado, uma vez que esta commodity tem remunerado mais do que o etanol, cujo percentual caiu para 48%.

A produção de etanol de segunda geração, a partir de biomassa, somou 7,7 milhões de litros, aumento de 1,3% na mesma comparação.

A Raízen ainda citou redução 23,3% nos volumes de venda de etanol no trimestre, para 1,07 bilhão de litros, refletindo a estratégia de comercialização para a safra, 'em função da perda momentânea de competitividade do etanol frente à gasolina no período'.

As vendas de açúcar caíram também 29%, para 1,9 milhão de toneladas, 'seguindo a estratégia de vendas e embarques para a safra'.

COMBUSTÍVEIS

O volume vendido de combustíveis pela unidade de distribuição no Brasil, Argentina e Paraguai somou 8,57 bilhões de litros, aumento de 1% na comparação anual, com impulso de produtos do ciclo Otto (gasolina e etanol), com alta de 2,5%.

A receita líquida do segmento caiu 28,3%, para 40,15 bilhões de reais, em meio a menores preços.

A dinâmica dos preços praticados no Brasil e o cenário de suprimentos com excesso de oferta de diesel e etanol hidratado resultaram em perda de competividade, além de forte efeito nas posições de inventário, disse a Raízen.

'A oferta de diesel, especialmente originado da Rússia, com desconto sobre os preços praticados no país e nos demais canais de importação, provocando compressão de nossas margens', destacou.

A empresa também afirmou que, na gasolina, as quedas de preços anunciadas pela Petrobras também pressionaram os preços de etanol, gerando impactos adicionais aos inventários destes produtos', destacou.

(Por Roberto Samora e Marta Nogueira)

Escrito por Reuters

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