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Milhões de argentinos lotam ruas para festejar campeões do mundo e jogadores são retirados de helicóptero

Placeholder - loading - Milhões de argentinos lotam ruas de Buenos Aires para festejar campeões do mundo  20/12/2022 REUTERS/Martin Villar
Milhões de argentinos lotam ruas de Buenos Aires para festejar campeões do mundo 20/12/2022 REUTERS/Martin Villar

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Por Nicolás Misculin e Miguel Lo Bianco

BUENOS AIRES (Reuters) - Milhões de argentinos em êxtase inundaram as ruas de Buenos Aires nesta terça-feira para comemorar a conquista da Copa do Mundo com a seleção liderada pelo astro Lionel Messi, com uma multidão tão grande que travou o desfile dos jogadores em carro aberto.

Os jogadores não conseguiram chegar ao monumento central do Obelisco como era planejado devido a questões de segurança por conta do tamanho da multidão, estimada pela imprensa local em quatro milhões de pessoas. Os atletas foram então transferidos do ônibus do desfile para helicópteros.

'Os campeões mundiais estão sobrevoando todo o percurso em helicópteros porque ficou impossível continuar em terra devido à explosão de alegria popular', escreveu a porta-voz presidencial Gabriela Cerruti no Twitter. 'Vamos continuar comemorando em paz e mostrar a eles nosso amor e admiração!'

Imagens de televisão mostraram pessoas por toda a cidade, grandes multidões esperando ao redor do Obelisco central, enquanto muitos outros tomavam as ruas para tentar ver os campeões, em uma das maiores celebrações da história.

'É uma loucura, é incrível, é a melhor coisa que pode acontecer com você na vida', disse Matías Gómez, de 25 anos, metalúrgico. 'É uma alegria enorme ver toda essa gente feliz, todos juntos, uns com os outros, de mãos dadas, se abraçando, se beijando. Somos todos um hoje.'

A seleção havia chegado na madrugada desta terça-feira ao aeroporto de Ezeiza onde, apesar do horário, por volta das 3h da manhã, milhares aguardavam com faixas, bandeiras e sinalizadores, gritando de alegria pela primeira conquista da Copa do Mundo pelo país depois de 36 anos.

Os jogadores, com as medalhas de ouro em volta do pescoço e se revezando para segurar o troféu da Copa do Mundo, acenaram para os torcedores de um ônibus aberto enquanto as luzes de milhares de telefones celulares brilhavam e as bandeiras tremulavam na multidão.

Os jogadores passaram algumas horas nas instalações da Associação de Futebol Argentino (AFA), perto do aeroporto, antes de seguiriam em direção ao famoso Obelisco no centro da cidade.

Por volta do meio-dia, milhões já haviam se reunido no centro de Buenos Aires, com as principais ruas da capital fechadas para o desfile. As pessoas erguiam bandeiras de Messi e do falecido ídolo Diego Maradona, tocavam instrumentos e subiam em postes de iluminação e pontos de ônibus.

A capital argentina está em festa desde a dramática vitória sobre a França na final de domingo no Catar, que ajudou a mascarar os problemas econômicos do país, que luta contra uma das taxas de inflação mais altas do mundo.

A vitória na disputa de pênaltis após um jogo emocionante tornou o país campeão mundial pela primeira vez desde que Diego Maradona ergueu o troféu em 1986, marcando a terceira conquista da seleção argentina.

O governo decretou na terça-feira um feriado nacional para permitir que os torcedores comemorem a vitória.

Enquanto o ônibus aberto percorria a cidade, os jogadores dançavam e comemoravam com os torcedores que cercavam o veículo. A polícia teve que segurar as pessoas para permitir que o veículo avançasse em sua lenta jornada em direção ao centro da cidade.

Mas eventualmente eles não puderam ir mais longe. 'Eles não nos deixam cumprimentar todas as pessoas que estavam no Obelisco. Os agentes de segurança que nos escoltaram não nos permitem avançar', tuitou Chiqui Tapia, presidente da Associação Argentina de Futebol (AFA). 'Mil desculpas em nome de todos os jogadores campeões.'

Messi, de 35 anos, consolidou sua reputação como um dos maiores jogadores da história com a vitória da Argentina sobre a França por 4 x 2 nos pênaltis, após um brilhante empate em 3 x 3 após a prorrogação.

Ele disse que foi sua última partida na Copa do Mundo, embora planeje jogar mais algumas partidas pela seleção nacional.

(Reportagem adicional de Horacio Soria, em Buneos Aires, e Aadi Nair, em Bengaluru)

Escrito por Reuters

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