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Miran, do Fed, volta a pressionar por cortes de juros

Miran, do Fed, volta a pressionar por cortes de juros

Reuters

05/11/2025

Placeholder - loading - Stephen Miran, diretor do Federal Reserve 04/09/2025 REUTERS/Elizabeth Frantz
Stephen Miran, diretor do Federal Reserve 04/09/2025 REUTERS/Elizabeth Frantz

Por Michael S. Derby

(Reuters) - O diretor do Federal Reserve Stephen Miran reiterou nesta quarta-feira que acredita que o nível atual das taxas de juros de curto prazo é muito restritivo e está criando riscos para a economia dos EUA.

“Acho que a política monetária está muito restritiva e que estamos muito acima do nível em que as taxas neutras estariam”, disse Miran em entrevista ao site Yahoo Finance.

“Dado o estado do mercado de trabalho, acho que continuar com uma política tão restritiva” acarretaria “riscos desnecessários”, afirmou, acrescentando que, a menos que haja alguma surpresa, faria sentido cortar as taxas novamente em dezembro.

Na entrevista, Miran afirmou que os dados de contratação da empresa privada ADP, divulgados no início do dia, foram uma 'bem-vinda surpresa'.

O relatório indicou que empregadores privados criaram 42.000 vagas de emprego em outubro. Os dados foram divulgados em um momento em que a paralisação do governo federal privou os investidores de informações oficiais, inclusive sobre o mercado de trabalho.

A escassez de estatísticas oficiais tem dificultado a definição dos próximos passos da política monetária por parte dos dirigentes do Fed. Após a reunião da semana passada, o chair da instituição, Jerome Powell, alertou que um corte na taxa de juros em dezembro não é garantido.

Mas Miran afirmou que, salvo imprevistos, continua a favorecer um corte em dezembro da taxa, hoje na faixa de 3,75% a 4%.

Miran também foi questionado sobre as perspectivas para o regime tarifário do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que está atualmente sendo analisado pela Suprema Corte. O membro do conselho de diretores do Fed disse que criar incerteza sobre o aumento das taxas de importação, proposto pelo presidente, 'poderia prejudicar a economia'.

(Reportagem de Michael S. Derby)

Reuters

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