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Mourão convida Di Caprio para marcha em selva amazônica

Placeholder - loading - Ator Leonardo Di Caprio em Beverly Hills,  na Califórnia 11/07/2019 REUTERS/Mike Blake
Ator Leonardo Di Caprio em Beverly Hills, na Califórnia 11/07/2019 REUTERS/Mike Blake

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Por Ricardo Brito

BRASÍLIA (Reuters) - Em tom de provocação, o vice-presidente Hamilton Mourão, coordenador do Conselho da Amazônia, fez nesta quarta-feira um convite ao astro de Hollywood Leonardo Di Caprio para fazer uma marcha pela selva amazônica para ele conhecer que a região não é uma 'planície'.

'Eu gostaria de convidar o nosso mais recente crítico, o nosso ator Leonardo Di Caprio, para ir comigo aqui a São Gabriel da Cachoeira para fazermos uma marcha de oito horas pela selva entre o aeroporto de São Gabriel e a estrada de Cucuí. Ele vai aprender em cada socavão que ele tiver que passar que a Amazônia não é uma planície e aí entenderá melhor como funcionam as coisas nessa imensa região', disse Mourão, em pronunciamento no Fórum Mundial Amazônia +21.

Representantes do ator não responderam imediatamente ao pedido de comentário.

Além de astro de filmes como 'Titanic' e 'Prenda-me Se For Capaz', Di Caprio também é um proeminente ativista das causas ambientais e tem criticado políticas do governo do presidente Jair Bolsonaro na defesa da floresta.

O ator tem uma fundação dedicada ao meio ambiente e defende a preservação da Amazônia. Cientistas dizem que a Amazônia é vital para conter as mudanças climáticas, devido à grande quantidade de gases do efeito estufa que a floresta absorve.

Em julho, Di Caprio elogiou no Twitter a proibição de 120 dias de incêndios na Amazônia pelo governo brasileiro, uma tentativa de conter a destruição.

Em novembro do ano passado, Bolsonaro acusou o astro de ter financiado incêndios na Floresta Amazônica, sem apresentar nenhuma prova, em mais uma tentativa do presidente em levantar culpados pelos incêndios florestais que geraram preocupação internacional.

Na ocasião, Bolsonaro parecia estar comentando postagens nas mídias sociais alegando que a organização ambientalista World Wildlife Fund (WWF) pagou por imagens tiradas por bombeiros voluntários que, em seguida, eram supostamente usadas para solicitar doações, incluindo uma contribuição de 500 mil dólares de Di Caprio.

A WWF negou ter recebido uma doação de Di Caprio ou que tenha obtido fotos dos bombeiros.

'Leonardo Di Caprio é um cara legal, não é? Dando dinheiro para tacar fogo na Amazônia', disse Bolsonaro na ocasião.

Di Caprio negou ter doado à WWF. Em comunicado, o ator elogiou 'o povo do Brasil trabalhando para salvar seu patrimônio natural e cultural'. Mas ele disse: 'Embora dignas de apoio, não financiamos as organizações citadas'.

Escrito por Reuters

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