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Não entender e terceirizar dá nisso, diz Alckmin sobre polêmica envolvendo economista de Bolsonaro

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(Reuters) - O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, disse nesta sexta-feira que o fato de o presidenciável do PSL, Jair Bolsonaro, não entender 'nada' e 'terceirizar' os temas para seu coordenador econômico, Paulo Guedes, cria polêmica como a causada pelas propostas tributárias atribuídas a Guedes.

Em reunião com investidores, de acordo com a edição da última quarta-feira do jornal Folha de S.Paulo, Guedes defendeu a criação de um imposto nos moldes da extinta CPMF e a unificação das alíquotas de Imposto de Renda em 20 por cento. A ideia foi duramente criticada por rivais de Bolsonaro na corrida presidencial, e o candidato do PSL foi às redes sociais negar a recriação da CPMF e a elevação de impostos.

'Acho que o fato de a pessoa dizer 'eu não entendo nada e deleguei tudo, terceirizei o governo para o Paulo Guedes', dá nisso', disse Alckmin quando indagado sobre o caso em Recife, onde fez campanha nesta sexta-feira.

'Aí você veja que absurdo, se propor, no momento que já tem uma carga tributária altíssima, você propor mais um imposto, que é a CPMF. Quer dizer, o rico vai levar o dinheiro para fora, vai deslocar, e de outro lado quem vai pagar é a população mais pobre. Depois Imposto de Renda alíquota única, quem vai pagar é classe média. Então, tá errado, nós vamos é simplificar.'

Guedes cancelou três aparições públicas que faria na quinta e nesta sexta-feira depois da polêmica envolvendo as propostas tributárias atribuídas a ele, embora o coordenador da campanha de Bolsonaro de São Paulo, deputado federal Major Olimpio (PSL-SP), negou que o presidenciável tenha imposto restrições ao conselheiro.

Também nesta sexta, Bolsonaro, que lidera as pesquisas de intenção de voto e está internado no hospital Albert Einstein, disse em entrevista à Folha de S.Paulo que Guedes 'segue firme' no posto de seu coordenador econômico e minimizou o imbróglio envolvendo o auxiliar.

Alckmin também comentou a carta divulgada na quinta-feira pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em que o presidente de honra do PSDB defende uma união dos presidenciáveis de fora dos extremos políticos em torno do nome que tem mais chances de vencer o pleito. Posteriormente, FHC disse no Twitter que esse figurino se encaixa em Alckmin.

“Nós não podemos ir para os extremismos, radicalismos, o Brasil perde com isso. Acho que a carta é uma reflexão. Nesses 15 dias é que nós vamos ter uma definição da eleição. A situação do Brasil é grave do ponto de vista econômico. O Brasil tem pressa e não pode errar', disse o candidato tucano.

'Concordo plenamente (com a carta). Ela não é nem pessoal, ela é uma reflexão', acrescentou Alckmin, que disse, no entanto, que não buscaria outros candidatos para conversar. 'Eu não vou procurar os candidatos, porque respeito, é legítimo que eles sejam. A ideia é uma reflexão junto ao conjunto do eleitorado.'

(Por Eduardo Simões, em São Paulo)

Escrito por Thomson Reuters

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