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Não posso virar 'Jairzinho paz e amor' no 2º turno, diz Bolsonaro

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(Reuters) - O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, afirmou nesta segunda-feira que não pode se transformar em 'Jairzinho paz e amor' para tentar angariar mais votos no segundo turno da disputa pelo Palácio do Planalto, dizendo que vai se manter fiel a seus posicionamentos conservadores.

“Olha só, eu não posso virar o ‘Jairzinho Paz e Amor’ e me violentar. Eu tenho que continuar sendo a mesma pessoa. É lógico que a gente usa sinônimos, de vez em quando eu falava palavrões, eu não falo mais”, disse Bolsonaro em entrevista à rádio Jovem Pan, em uma referência à expressão usada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para se afastar da pecha de radical.

Bolsonaro, que obteve 46 por cento dos votos válidos no primeiro turno da eleição presidencial, reiterou que está em negociações com parlamentares de diferentes partidos para montar uma base de apoio a seu eventual governo, uma vez que, segundo ele, não seria possível governar apenas com os parlamentares eleitos de sua própria legenda.

O PSL elegeu no domingo 52 parlamentares, segundo site da Câmara dos Deputados, em um avanço gigantesco em relação ao pleito passado quando havia eleito apenas um deputado federal. Bolsonaro afirma ter o apoio de parlamentares de diferentes partidos que apoiam sua agenda conservadora.

'Estamos conversando, ao longo de dois anos, individualmente com parlamentares, porque tem deputado honesto', afirmou o candidato do PSL, que vai enfrentar no 2º turno o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), que recebeu 29 por cento dos votos no primeiro turno da disputa presidencial, no domingo.

O presidente do PSL, Gustavo Bebiano, e o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), um dos aliados de primeira hora de Bolsonaro, disseram no domingo que o ex-capitão buscará os votos do PSDB e tentará apoios de todos os partidos, menos os de esquerda.

Na entrevista à rádio Jovem Pan, Bolsonaro reiterou que não vai recriar a CPMF caso seja eleito, e disse que seu principal assessor econômico, Paulo Guedes, admitiu ter cometido um 'ato falho' nessa questão ao citar uma possível volta da cobrança.

'Quando ele (Guedes) falou em CPMF foi um ato falho dele, ele quer diminuir o número de impostos, agora ao diminuir você tem um outro nome, é IVA, seja lá o que for, ele falou algo parecido com CPMF e ninguém quer, da minha parte não volta a CPMF porque eu acho que é um imposto injusto”, afirmou.

Bolsonaro já havia negado uma possível volta da CPMF em outras ocasiões, depois que seu coordenador econômico disse a um grupo de investidores no mês passado que recriaria um tributo nos moldes da CPMF.

(Por Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro)

Escrito por Thomson Reuters

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