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Número de mortes por Covid-19 nos EUA aumenta com aproximação do inverno

Placeholder - loading - Médico Ashley Ferrel e fisioterapeuta Karen Miller cuidam de paciente da Covid-19 em UTI de hospital em Chicago, nos EUA 01/12/2020 REUTERS/Shannon Stapleton
Médico Ashley Ferrel e fisioterapeuta Karen Miller cuidam de paciente da Covid-19 em UTI de hospital em Chicago, nos EUA 01/12/2020 REUTERS/Shannon Stapleton

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Por Susan Heavey

WASHINGTON (Reuters) - As mortes nos Estados Unidos pela pandemia de coronavírus aumentaram em mais de 2.000 por dois dias consecutivos, à medida que a estação mais perigosa do ano se aproxima, em meio a um sistema de saúde sobrecarregado e desarticulação na liderança política.

O número de mortos pela Covid-19 no país atingiu seu segundo maior nível na quarta-feira, com 2.811 vidas perdidas, de acordo com uma contagem da Reuters de dados oficiais -- apenas uma a menos que o recorde de 15 de abril.

Quase 200.000 novos casos foram registrados nos EUA na quarta-feira, com taxa de hospitalizações se aproximando de 100.000 pacientes.

Os dados preocupantes foram divulgados no mesmo dia em que o chefe do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA advertiu que dezembro, janeiro e fevereiro (meses do inverno)seriam provavelmente 'os momentos mais difíceis na história da saúde pública desta nação'.

O diretor do CDC, Robert Redfield, disse em um evento organizado pela Câmara de Comércio dos EUA que os Estados Unidos podem começar a perder cerca de 3.000 pessoas --aproximadamente o número de mortes dos ataques de 11 de setembro de 2001-- a cada dia durante os próximos dois meses.

'As preocupações com a mortalidade são reais e acredito que, infelizmente, antes de fevereiro, podemos estar perto de 450.000 americanos que morreram por causa desse vírus', afirmou Redfield. O número de mortos nos EUA desde o início da pandemia é de cerca de 273.000.

Enquanto isso, o governo do presidente Donald Trump ainda não articulou uma estratégia efetiva para conter o vírus além de promover o desenvolvimento de uma vacina, que poderia ser lançada no final deste mês, mas enfrenta uma batalha difícil diante de uma população cética e desafios logísticos.

As poucas aparições públicas do presidente republicano recentemente foram dedicadas aos esforços para reverter os resultados da eleição de 3 de novembro vencida pelo presidente eleito Joe Biden, que assumirá o cargo em 20 de janeiro.

Os hospitais estão lotando de pacientes com Covid-19, reduzindo o atendimento às pessoas que precisam de tratamento para outras doenças. Redfield disse que 90% dos hospitais dos EUA estão em áreas consideradas as mais afetadas pelo coronavírus.

Hospitais rurais e suburbanos foram particularmente atingidos, ameaçando sua viabilidade econômica, afirmou Amesh Adalja, acadêmico sênior do Centro Johns Hopkins para Segurança de Saúde, à MSNBC, nesta quinta-feira.

“Não há fim à vista porque há muita propagação comunitária”, disse Adalja, alertando que a pandemia pode forçar o fechamento de hospitais.

Na quarta-feira, o Reino Unido concedeu aprovação de emergência para a vacina da Pfizer contra a Covid-19, um sinal de que os reguladores dos EUA podem seguir o exemplo em breve e permitir inoculações em semanas.

Os ex-presidentes dos Estados Unidos Barack Obama, George W. Bush e Bill Clinton se ofereceram para tomar uma eventual vacina contra a Covid-19 na televisão para ajudar a demonstrar sua segurança, informou a CNN, citando assessores de Bush e Clinton e uma entrevista de Obama à rádio Sirius XM.

'Posso acabar tomando (a vacina) na TV ou filmando, apenas para que as pessoas saibam que confio nessa ciência', disse Obama.

(Reportagem de Susan Heavey e Daniel Trotta)

Escrito por Reuters

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