Ônibus elétricos da Volvo chegam ao Brasil

O transporte coletivo já reduz significativamente os danos à atmosfera, por diminuir o número de automóveis no processo de locomoção urbana. Mas e se até mesmo os ônibus parassem de emitir gases poluentes? Bom, esse é o projeto sustentável da Volvo para 2024!

A empresa planeja inserir o seu chassi de ônibus elétricos no transporte público brasileiro e, assim, garantir uma mobilidade urbana com zero emissão nos próximos anos. A eletrificação da frota de ônibus passará por um período de testes em setembro e caso seja aprovada, começará a ser produzida no país em breve.

O Volvo BZL circulará pelas principais rotas urbanas de Curitiba, capital paranaense e também sede da fábrica da Volvo Buses América Latina. Sobre a escolha da cidade, para o início dos testes oficiais, o presidente da companhia, André Marques, declarou:

“Curitiba é onde fica nossa fábrica e nossa sede no continente. Temos uma longa parceria com a cidade no desenvolvimento de ônibus para o sistema de transporte de passageiros, que virou referência no mundo em BRT (Bus Rapid Transit), com os articulados e biarticulados Volvo. Tenho certeza de que com os ônibus elétricos seguiremos esse mesmo caminho bem-sucedido”.

Ainda, empresa sueca afirmou à Prefeitura de Curitiba que planeja investir cerca de R$250 milhões de reais para trazer a produção de ônibus elétricos ao Brasil. Na Europa, a fabricante já conta com mais de 5 mil ônibus zero emissão em circulação em diversos países, como a Alemanha, a Hungria e a própria Suécia.

“Esses veículos representam mais um passo em nossa jornada para a descarbonização. Temos uma ‘visão zero’ – zero emissões, zero ruído, zero acidentes e zero congestionamentos – e estamos totalmente comprometidos com a sustentabilidade no transporte de passageiros”, destacou Marques, durante o evento de apresentação do veículo.

Além disso, os ônibus eletrificados contarão com uma tecnologia capaz de mapear regiões de risco e automaticamente reduzir a velocidade do veículo. A ferramenta funcionará a partir de um GPS instalado no veículo, com a potência de identificar zonas com um grande fluxo de pedestres - como escolas e terminais, e, assim, reduzir o risco de possíveis acidentes.

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