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Operação da PF sobre fraude em cartão de vacina de Bolsonaro pode levar a abertura de novas investigações

Placeholder - loading - O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, e o ministro da Justiça, Flavio Dino, chegam para entrevista coletiva em Brasília 16/02/2023 REUTERS/Ueslei Marcelino
O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, e o ministro da Justiça, Flavio Dino, chegam para entrevista coletiva em Brasília 16/02/2023 REUTERS/Ueslei Marcelino

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Por Maria Carolina Marcello

BRASÍLIA (Reuters) - O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, disse nesta quinta-feira que serão abertos tantos inquéritos quantos forem necessários para apurar os crimes identificados no processo de investigação de suposta fraude no cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Em coletiva à imprensa ao lado do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, Rodrigues disse que provavelmente será requisitado um compartilhamento de informações para a investigação do assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco, após referência sobre sua morte surgir no âmbito das investigações envolvendo a inserção de registros falsos de vacinação contra a Covid-19.

'É obrigação nossa a gente apurar todos os elementos, todos os fatos referentes a um objeto principal da investigação, assim como dos laterais que vão surgindo no curso do processo', afirmou o diretor-geral da PF.

'Abriremos tantos inquéritos quantos for necessário para apurar todos os crimes que a gente apurar nesse processo', acrescentou.

Na mesma linha, Dino afirmou nesta quinta-feira que a operação sobre a suposta falsificação pode ocasionar o acesso a provas de outros crimes, a chamada serendipidade.

'Essa alusão ao caso Marielle mostra que muito provavelmente nós teremos múltiplos objetos de investigação a partir das apreensões realizadas. Isso não só pode como deve ser feito', explicou o ministro.

Em uma troca de mensagens de áudio obtida pela PF entre dois presos na operação da quarta-feira sobre registros falsos de vacinação --o militar da reserva e ex-candidato a deputado estadual Ailton Barros e o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cid--, Barros afirma que sabe quem teria matado a vereadora do PSOL e seu motorista, Anderson Gomes, em uma emboscada a tiros em março de 2018. A Reuters não conseguiu contato com as defesas de Cid e Barros.

Em fevereiro, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva já havia determinado à Polícia Federal que abrisse inquérito para apurar os assassinatos de Marielle e Anderson Gomes. Até então, a investigação estava restrita às autoridades do Rio de Janeiro.

Na quarta-feira, a PF apreendeu o celular do ex-presidente Jair Bolsonaro e deteve três de seus auxiliares mais próximos, como parte de uma operação que investiga a inserção de informações falsas sobre vacinação de Covid-19 no banco de dados oficial do Ministério da Saúde.

Escrito por Reuters

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