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Oposição da Venezuela para as próximas eleições pede união e frente ampla para derrotar Maduro

Placeholder - loading - Candidatos de oposição na Venezuela participam de debate em Caracas 12/07/2023 REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria
Candidatos de oposição na Venezuela participam de debate em Caracas 12/07/2023 REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria

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CARACAS (Reuters) - Os candidatos que querem disputar a eleição presidencial venezuelana pela oposição no próximo ano concordaram em um debate nesta quarta-feira que devem apresentar uma frente unida contra o partido do governo, e trabalhar para impulsionar a economia atraindo investimentos privados.

O debate, o primeiro entre candidatos da oposição desde 2011, ocorreu enquanto eles aguardam uma decisão da mais alta corte do país que poderia suspender a disputa de 22 de outubro.

O candidato independente para 2024, Luis Ratti -- que muitos na oposição dizem ter laços com o partido socialista no poder -- pediu ao Supremo Tribunal de Justiça na segunda-feira para impedir a eleição primária por alegações não especificadas de irregularidades.

A oposição da Venezuela, frequentemente dividida, tenta retirar do poder o presidente Nicolás Maduro, que governa o país desde 2013.

Embora a última eleição em 2018 tenha sido amplamente condenada como fraudulenta, especialmente pelos Estados Unidos, a oposição até agora não conseguiu derrubar Maduro.

Três dos mais destacados entre os 14 candidatos da oposição, Maria Corina Machado, Henrique Capriles e Freddy Superlano, já foram impedidos de ocupar cargos públicos.

A primária deve dar à oposição uma liderança clara e uma unidade mais forte, disseram os oito candidatos que participaram do debate, organizado por grupos não-governamentais e realizado na Universidade Católica Andrés Bello.

'Precisamos de uma liderança que não hesite, que confronte, que não se curve diante das ameaças', disse Machado, uma ex-parlamentar de 55 anos que lidera as pesquisas para as primárias.

'Esta não é uma eleição convencional', disse Superlano, que alertou que qualquer um dos candidatos pode ser banido. 'Precisamos de uma liderança que leve a luta até o fim.'

No entanto, houve discordância sobre como escolher um substituto se o candidato favorito for impedido de concorrer.

Capriles, que disputou a Presidência duas vezes, não participou. Ele disse na segunda-feira que o país precisa que a oposição seja unida, não expondo suas diferenças em público.

(Reportagem de Vivian Sequera, Mayela Armas e Deisy Buitrago)

Escrito por Reuters

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