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Pazuello defende mudança em método de registro de mortes da Covid-19

Placeholder - loading - Ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello 09/06/2020 REUTERS/Adriano Machado
Ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello 09/06/2020 REUTERS/Adriano Machado

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Por Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) - O Ministério da Saúde quer registrar os óbitos por Covid-19 no país pela data da morte, não mais pelo dia de registros, para ter noção da 'verdadeira curva' da epidemia no país, disse nesta terça-feira o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, durante a reunião ministerial desta manhã.

Pazuello afirmou, em fala durante reunião ministerial comandada pelo presidente Jair Bolsonaro e transmitida ao vivo, que não existe a intenção de rever o número de óbitos e nunca se falou em 'hipernotificação' de óbitos, mas sim do risco de subnotificação.

'Números de óbitos nunca serão mudados, queremos divulgar com base na data da morte', afirmou. 'Estamos trabalhando para mostrar 100% dos dados da pandemia.'

O Ministério do Saúde anunciou no domingo a mudança na forma de divulgação dos dados da epidemia para passar a registrar os casos e óbitos na data da ocorrência, e não mais no dia de registro. A medida contraria o que é feito em todos os principais países do mundo.

O anúncio foi feito depois de o governo parar de informar, a partir de sexta-feira, o total de infecções confirmadas e de óbitos e passar a divulgar dados parciais tarde da noite. Na segunda-feira, após uma avalanche de críticas de especialistas e de autoridades, o ministério divulgou os números totais e antecipou o anúncio dos dados para 18h.

No entanto, embora tenha mencionado o total de infecções e óbitos em decorrência da doença no país durante uma entrevista coletiva de autoridades técnicas na segunda, o ministério manteve sua plataforma online atualizada apenas com as novas notificações, sem mencionar a contagem completa do país ou dos Estados.

Em sua fala na reunião ministerial, Pazuello também defendeu o Sistema Único de Saúde (SUS) como a melhor ferramenta que o Brasil poderia ter para enfrentar a pandemia e um exemplo para o mundo.

O ministro interino também afirmou que as estruturas de combate à pandemia em capitais e regiões metropolitanas começaram a ficar ociosas, e a estratégia do governo será levar pacientes do interior para serem tratados nas cidades maiores.

Pazuello ainda afirmou que o Brasil atualmente tem condições de produzir toda a necessidade de respiradores na indústria nacional, e lembrou que o país está participando dos testes da possível vacina para Covid-19 desenvolvida em Oxford.

Segundo ele, a vacina pode se tornar uma realidade ainda neste ano e o Brasil está trabalhando para trazer a produção para o país.

Escrito por Reuters

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