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Petrobras sobe preço da gasolina em refinarias, na 1ª alta após política de hedge

Petrobras sobe preço da gasolina em refinarias, na 1ª alta após política de hedge

Thomson Reuters

12/09/2018

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Atualizada em  12/09/2018

SÃO PAULO (Reuters) - A Petrobras elevará em 1 por cento o preço médio da gasolina em suas refinarias a partir da quinta-feira, para 2,2294 reais por litro, no primeiro reajuste desde o anúncio pela companhia da adoção de mecanismos de hedge para tentar conter a volatilidade das cotações do combustível.

A alta vem após uma desvalorização do real frente ao dólar nos últimos dias, devolvida em parte nesta terça-feira, e em meio a uma elevação nos preços do petróleo no mercado internacional.

O barril do petróleo Brent, referência internacional, subiu cerca de 3 por cento desde o útltimo reajuste da Petrobras, em 5 de setembro. Já os futuros da gasolina nos EUA, utilizados pela Petrobras em sua política de hedge, saltaram 3,4 por cento no período.

Com a nova alta, registrada no site da estatal, os preços da gasolina nas refinarias da Petrobras acumulam agora alta de 61,10 por cento e estão em nível recorde desde que a companhia passou a adotar sua atual política de reajustes até diários das cotações, em meados do ano passado.

Nos postos, o preço médio da gasolina no Brasil atingiu 4,525 reais por litro na semana encerrada em 8 de setembro, maior valor desde a semana encerrada em 23 de junho, quando o valor atingiu 4,538 reais por litro.

A marca histórica para a gasolina na bomba foi verificada em junho, segundo pesquisa da reguladora ANP, quanto bateu uma média histórica, a 4,614 reais por litro.

A Petrobras anunciou na quinta-feira passada que passou a adotar mecanismos de hedge para a gasolina em busca de reduzir a frequência dos reajustes em momentos de volatilidade, o que poderia permitir manter preços congelados por até 15 dias sem incorrer eventualmente em perdas, segundo executivos da petroleira.

DIESEL

Já o diesel da Petrobras segue com o preço congelado em 2,2964 reais por litro, em meio a um programa de subvenção do governo federal ao combustível, anunciado após uma histórica greve de caminhoneiros em maio disparada por protestos contra a alta nas cotações.

O programa de subsídio está em vigor até o final deste ano.

Após o fim do programa, a política de hedge da gasolina poderá eventualmente ser adotada pela Petrobras também para o diesel, segundo o presidente da companhia, Ivan Monteiro, que ressaltou nesta semana que ainda não há uma decisão sobre o tema, que será avaliado internamente.

(Por Luciano Costa; com reportagem adicional de Marta Nogueira)

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