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Petróleo cai com notícia sobre nova rodada de negociações entre EUA e Irã

Petróleo cai com notícia sobre nova rodada de negociações entre EUA e Irã

Reuters

21/05/2025

Placeholder - loading - Uma bomba hidráulica opera no campo de petróleo da Bacia Permiana, perto de Midland, Texas, EUA 18/02/2025 REUTERS/Eli Hartman
Uma bomba hidráulica opera no campo de petróleo da Bacia Permiana, perto de Midland, Texas, EUA 18/02/2025 REUTERS/Eli Hartman

Por Stephanie Kelly

NOVA YORK (Reuters) - Os preços do petróleo ficaram mais baixos nesta quarta-feira, depois que o ministro das Relações Exteriores de Omã disse que uma nova rodada de negociações nucleares entre Irã e Estados Unidos seria realizada no final desta semana.

Os preços haviam subido no início da sessão, após uma reportagem da CNN na terça-feira afirmar que a inteligência dos EUA sugere que Israel está se preparando para atacar as instalações nucleares iranianas. A CNN citou várias autoridades dos EUA e acrescentou que não estava claro se os líderes israelenses haviam tomado uma decisão final.

Os contratos futuros do Brent fecharam com queda de 0,7%, a US$64,91 por barril. O petróleo West Texas Intermediate dos EUA caiu 0,7%, a US$61,57.

O Irã é o terceiro maior produtor entre os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e um ataque israelense poderia perturbar os fluxos do país.

'Agora estamos indo para outra rodada de negociações de paz, o que compensa o prêmio que colocamos', disse Phil Flynn, analista sênior do Price Futures Group.

Ainda assim, há preocupações de que o Irã possa retaliar bloqueando o fluxo de navios petroleiros pelo Estreito de Ormuz, por onde Arábia Saudita, Kuweit, Iraque e Emirados Árabes Unidos exportam petróleo e combustível.

'Se as tensões aumentarem, é provável que haja mudanças temporárias no comércio ou um impacto na oferta de cerca de 500.000 barris por dia - algo que a Opep+ poderia compensar rapidamente', disse Priya Walia, analista da Rystad Energy.

(Reportagem de Stephanie Kelly em Nova York, Enes Tunagur em Londres e Jeslyn Lerh em Cingapura; reportagem adicional de Nicole Jao)

Reuters

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