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Posição brasileira sobre coexistência de Israel e Palestina não mudou, diz Mourão

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BRASÍLIA (Reuters) - O presidente em exercício, Hamilton Mourão, avaliou nesta segunda-feira que a visão diplomática brasileira sobre a necessidade de uma coexistência pacífica entre israelenses e palestinos na região no Oriente Médio não mudou, mesmo com a recente aproximação do Brasil com Israel.

'Eu tenho aqui que uma vez que os países árabes e os palestinos em particular entendam o alcance dessa decisão, que não muda a nossa visão diplomática da necessidade de que palestinos e israelenses tenham uma coexistência pacifica naquela região, conforme desde 1947 o Brasil apoia', disse Mourão.

'A partir do momento que eles entendam que isso continua, não teremos problema', acrescentou.

Ao comentar o fato de que a Palestina estava considerando chamar o embaixador no Brasil, Ibrahim Alzeben, para consultas --um maneira de manifestar desagrado na diplomacia--, o presidente em exercício afirmou que era preciso aguardar.

'Chamar para consultas ele vai lá, bate um papo e volta', disse Mourão, lembrando que isso é parte das pressões normais na situação.

Mourão explicou que o presidente Jair Bolsonaro consultou vários membros da equipe e ouviu as ponderações antes de tomar uma decisão.

'Eu não vejo também nada demais, é algo que não tem nada a ver com a diplomacia. Podemos até considerar algo como um passo intermediário naquela ideia inicial do presidente de mudar a embaixada', argumentou.

Bolsonaro confirmou, durante a visita a Israel, a intenção anunciada semana passada de abrir um escritório de negócios em Jerusalém, em oposição à mudança da embaixada para a cidade, disputada como capital por palestinos e israelenses.

De acordo com o porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, o escritório não será ligado à embaixada e não será tocado por diplomatas.

Ainda assim, os palestinos reagiram mal e chegaram a ameaçar chamar para consultas o embaixador. Alzeben, no entanto, disse à Reuters que não foi chamado oficialmente e a situação está sob análise, a depender do desenrolar da visita. [nL1N21J093]

(Reportagem de Lisandra Paraguassu)

Escrito por Thomson Reuters

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